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PF descobre operador de Tetê Bezerra no esquema dos sanguessugas
O nome da deputada federal Tetê Bezerra, de Mato Grosso, esposa do ex-senador Carlos Bezerra, presidente do PMDB no Estado, continua no centro das investigações da Polícia Federal com a finalidade de desvendar o esquema e as ramificações do esquema dos “sanguessugas”. Os repasses para a parlamentar de Mato Grosso seriam intermediados por Newton Sabaranese, identificado como assessor da deputada. No final de semana, Tetê emitiu nova nota assegurando não ter envolvimento com o esquema.
A ação parlamentar era o ponto de partida para o funcionamento de um intrincado sistema de fraude em licitação, superfaturamento e pagamento de propina. A Planam, empresa com sede em Cuiabá, é apontada como a principal operadora do esquema. Além da deputada peemedebista, mais três políticos tiveram seus nomes incluídos na investigação: Lino Rossi (PP), Pedro Henry (PP) e Welington Fagundes (PL).
A Procuradoria já tem mais elementos para rastrear a participação de parlamentares. O livro-caixa eletrônico do esquema, que traz repasses atribuídos a 26 deputados e ex-deputados, registra as datas dos repasses, valores e os nomes dos assessores, funcionários da Câmara ou laranjas intermediários. Nas transferências diretas, há detalhes preciosos para confirmar o caminho do dinheiro.
Documentos apreendidos indicam que o esquema não operava só com emendas individuais ao orçamento, limitadas ao máximo de R$ 5 milhões por parlamentar, mas também com as de bancada, capazes de mobilizar volumes maiores de recursos. As planilhas mostram que os empresários do esquema tinham a senha para acompanhamento de uma emenda atribuída à bancada de Rondônia no valor de R$ 6 milhões em 2005. Em 2003, a quadrilha acompanhava projetos financiados por uma emenda de bancada do Rio Grande do Norte, de R$ 13 milhões, subdividida em 27 projetos destinados a entidades beneficentes. Os dados estão sob análise do Ministério Público.
No caso de um depósito atribuído ao deputado João Caldas (PL-AL), de R$ 50 mil, há a observação "dep. Banco Brasil". Como intermediária dos repasses ao deputado Paulo Feijó (PSB-RJ) está Daniela R. Guimarães. Na maioria dos casos, outro arquivo, identificado com o nome "conta-corrente", traz o nome do assessor intermediário e o número de sua conta. Na lista aparecem os nomes de mais de 30 assessores e suas contas na agência do Banco do Brasil na Câmara.
A ação parlamentar era o ponto de partida para o funcionamento de um intrincado sistema de fraude em licitação, superfaturamento e pagamento de propina. A Planam, empresa com sede em Cuiabá, é apontada como a principal operadora do esquema. Além da deputada peemedebista, mais três políticos tiveram seus nomes incluídos na investigação: Lino Rossi (PP), Pedro Henry (PP) e Welington Fagundes (PL).
A Procuradoria já tem mais elementos para rastrear a participação de parlamentares. O livro-caixa eletrônico do esquema, que traz repasses atribuídos a 26 deputados e ex-deputados, registra as datas dos repasses, valores e os nomes dos assessores, funcionários da Câmara ou laranjas intermediários. Nas transferências diretas, há detalhes preciosos para confirmar o caminho do dinheiro.
Documentos apreendidos indicam que o esquema não operava só com emendas individuais ao orçamento, limitadas ao máximo de R$ 5 milhões por parlamentar, mas também com as de bancada, capazes de mobilizar volumes maiores de recursos. As planilhas mostram que os empresários do esquema tinham a senha para acompanhamento de uma emenda atribuída à bancada de Rondônia no valor de R$ 6 milhões em 2005. Em 2003, a quadrilha acompanhava projetos financiados por uma emenda de bancada do Rio Grande do Norte, de R$ 13 milhões, subdividida em 27 projetos destinados a entidades beneficentes. Os dados estão sob análise do Ministério Público.
No caso de um depósito atribuído ao deputado João Caldas (PL-AL), de R$ 50 mil, há a observação "dep. Banco Brasil". Como intermediária dos repasses ao deputado Paulo Feijó (PSB-RJ) está Daniela R. Guimarães. Na maioria dos casos, outro arquivo, identificado com o nome "conta-corrente", traz o nome do assessor intermediário e o número de sua conta. Na lista aparecem os nomes de mais de 30 assessores e suas contas na agência do Banco do Brasil na Câmara.
Fonte:
24Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/293873/visualizar/
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