Joaquim vibra com a filha e com o futuro
Sua emoção, mais do que o fato de ter uma filha entre os índios formandos, era a de ver sua etnia ganhar fôlego e alternativas para o futuro.
“Foi uma surpresa e uma alegria muito grande. Nós lutamos para ter só professores índios aqui, para ensinar nossas crianças aqui mesmo na aldeia. Antes, vinham os brancos, para passar pouco tempo e ir embora”, relata. “Agora esperamos que as crianças voltem a cultivar nossa cultura”.
Embora satisfeito com o que viu em Cuiabá, ele acha que Barra do Bugres deveria ter abrigado a colação de grau. “Se tivessem feito aqui mesmo a festa, todo mundo da cidade teria ido. Foi bom e bonito lá em Cuiabá, mas aqui teria sido mais”.
CACIQUE – A cacique da etnia, Creuza Soripa, também destacou a emoção que sentiu ao ver os nove diplomas que desembarcaram na aldeia. “Eu fiquei emocionada de vê-los se formando depois de tanto estudo e trabalho. Aqui na aldeia, estamos dando muita força e esperamos que eles também contem conosco”.
Comentários