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Esportes
Domingo - 18 de Junho de 2006 às 19:50

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Mesmo em uma vitória sem muito brilho da seleção brasileira, o técnico Carlos Alberto Parreira disse estar satisfeito com a atuação de seus jogadores nos 2 a 0 sobre a Austrália, neste domingo, em Munique. Além disso, ele elogiou a atuação dos australianos, a quem considerou "muito bons nas jogada aéreas e com uma marcação muito forte".

Aliás, com relação aos fatores que dificultaram a partida para o Brasil, Parreira conta que a opção do técnico Guus Hiddink em colocar três atacantes após o primeiro gol brasileiro, "complicou muito para nós, que acabamos sofrendo uma certa pressão por parte dos australianos".

"A Austrália jogou de um jeito que deixou a partida muito lenta. Acabamos cadenciando o jogo demais e até tentando muitos cruzamentos e lançamentos longos. Mas quando colocamos a bola no chão, a partir do segundo tempo, ficamos mais tranqüilos e aí nós impusemos nosso estilo de jogo e vencemos a partida", explicou Parreira.

Uma importante questão levantada na entrevista de Parreira foi a entrada de Robinho no lugar de Ronaldo. Afinal, O reserva deu mais velocidade ao ataque da seleção e produziu muitas oportunidades de gol.

"É muito diferente começar uma partida e entrar com ela já no segundo tempo. O Robinho entrou quando a Austrália atuava com três atacantes e já não marcava com tanta força, por isso eu sei muito bem quando devo utilizar Ronaldo e Robinho na hora que for mais oportuna para a equipe", afirmou Parreira.

Aliás, sobre a entrada de Fred, que após três minutos em campo fez o segundo gol brasileiro, Parreira falou que às vezes um treinador conta com a sorte. "Foi um lance de sorte de minha parte. Achei interessante colocar um jogador mais descansado nos últimos minutos da partida e ele acabou fazendo um gol. Fico muito feliz com isso, mas eu contei com a sorte", confessou.

Mesmo com todas as dificuldades, o resultado de 2 a 0 foi encarado como bom pelo treinador brasileiro. "Estou satisfeito. Não fizemos muitos amistosos porque preferimos treinar mais a equipe. Sentimos mais contra a Croácia e já não sentimos tanto na parte física contra a Austrália. Espero que joguemos bem melhor contra o Japão."

Aliás, sobre a última partida da seleção na primeira fase (na próxima quinta-feira, em Dortmund), Parreira não foi muito enfático se dará oportunidade a alguns reservas, já que o Brasil entrará em campo classificado para as oitavas-de-final do Mundial da Alemanha.

"O objetivo era chegar na terceira partida do grupo classificado e isso nós conseguimos. Vamos conversar com o departamento médico, mas acho importante manter o ritmo e entrosamento dos titulares. Porém, se for necessário, podemos poupar alguns jogadores", concluiu Parreira.





Fonte: Agência Estado

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