Repórter News - reporternews.com.br
Pub em São Paulo é dominado pelo verde e amarelo
Logo na entrada, o gerente do pub já dava o aviso: "Australianos ficam no andar de cima. Brasileiros, embaixo. Não tem como misturar. Senão, não dá certo".
De pouco adiantou o alerta de César De Ranieri, um dos sócios do bar australiano Kia Ora, localizado no Itaim Bibi, zona sul de São Paulo, que recebeu torcidas das duas seleções neste domingo para o jogo entre Brasil e Austrália, pelo Grupo F.
Reunido com amigos, o australiano Mark Kennedy, que veio ao Brasil passar um mês na casa de conhecidos, cerrava os punhos antes do início da partida, aos berros de "Come on, Austrália! Come on! (Vamos, Austrália! Vamos!)".
Mas o incentivo não foi suficiente para cobrir o grito de uma massa que, aos poucos, coloriu de verde e amarelo o ambiente. O pedido do gerente não foi atendido, e brasileiros e australianos se amontoaram pelos dois andares do pub.
Com a bola já rolando, a atuação discreta de Ronaldo não tirava as esperanças das amigas Márcia Ferreira e Alice Goulart: "Vai, Ronaldinho fofinho!", entoavam, sorridentes, saboreando sanduíches típicos australianos.
Mesmo inferior no primeiro tempo, o desempenho da Austrália, não desanimava o cônsul australiano Mark Argar, que, com um largo sorriso, mostrava-se diplomático: "O mais importante é que o jogo seja limpo e bonito".
A falta de poder ofensivo do ataque brasileiro deixava alguns torcedores impacientes. "Não adianta o (técnico Carlos Alberto) Parreira colocar o quadrado mágico se não sai gol. Põe o Juninho Pernambucano!", resmungava o gerente de vendas Marcelo Pacheco.
O apito final do primeiro tempo acalmou um pouco os ânimos das duas torcidas, que aproveitaram o intervalo para beber e arriscar palpites. "Tomara que seja 1 a 1. Ficarei feliz com os dois times", admitiu Hélio Julio Marchi, presidente da Câmara Oficial de Comércio Brasil-Austrália. "Acho que cabe mais dois gols", arriscava o estudante de arquitetura Pedro Araújo.
Mas o gol de Adriano, logo no início da etapa complementar, evidenciou o domínio dos brasileiros presentes no pub. Aos gritos e pulos de euforia, um mar de gente com camisas verde e amarela e com a bandeira brasileira se abraçava, encobrindo o sorriso amarelo no canto da boca dos australianos.
Substituído por Robinho, Ronaldo recebeu vaias de quase todos os brasileiros no bar. E Robinho não apenas arrancou aplausos com a boa atuação em campo, como foi ovacionado na participação do segundo gol da seleção brasileira. Depois de chutar na trave, Robinho apenas viu o companheiro Fred empurrar para o fundo das redes e fechar o placar.
Melhor para brasileiros, que, empolgados pela vitória, não mediam energias na hora de soltar o grito da classificação: "Vencemos, estamos classificados e já dá pra pensar no hexa!", gritava a dentista Maria das Graças Menezes.
Pior para os australianos? Nem tanto. A derrota por 2 a 0 sequer espantou o bom humor de Mark, que soltou apenas uma palavra no apito final do juiz, "Patience" (Paciência).
De pouco adiantou o alerta de César De Ranieri, um dos sócios do bar australiano Kia Ora, localizado no Itaim Bibi, zona sul de São Paulo, que recebeu torcidas das duas seleções neste domingo para o jogo entre Brasil e Austrália, pelo Grupo F.
Reunido com amigos, o australiano Mark Kennedy, que veio ao Brasil passar um mês na casa de conhecidos, cerrava os punhos antes do início da partida, aos berros de "Come on, Austrália! Come on! (Vamos, Austrália! Vamos!)".
Mas o incentivo não foi suficiente para cobrir o grito de uma massa que, aos poucos, coloriu de verde e amarelo o ambiente. O pedido do gerente não foi atendido, e brasileiros e australianos se amontoaram pelos dois andares do pub.
Com a bola já rolando, a atuação discreta de Ronaldo não tirava as esperanças das amigas Márcia Ferreira e Alice Goulart: "Vai, Ronaldinho fofinho!", entoavam, sorridentes, saboreando sanduíches típicos australianos.
Mesmo inferior no primeiro tempo, o desempenho da Austrália, não desanimava o cônsul australiano Mark Argar, que, com um largo sorriso, mostrava-se diplomático: "O mais importante é que o jogo seja limpo e bonito".
A falta de poder ofensivo do ataque brasileiro deixava alguns torcedores impacientes. "Não adianta o (técnico Carlos Alberto) Parreira colocar o quadrado mágico se não sai gol. Põe o Juninho Pernambucano!", resmungava o gerente de vendas Marcelo Pacheco.
O apito final do primeiro tempo acalmou um pouco os ânimos das duas torcidas, que aproveitaram o intervalo para beber e arriscar palpites. "Tomara que seja 1 a 1. Ficarei feliz com os dois times", admitiu Hélio Julio Marchi, presidente da Câmara Oficial de Comércio Brasil-Austrália. "Acho que cabe mais dois gols", arriscava o estudante de arquitetura Pedro Araújo.
Mas o gol de Adriano, logo no início da etapa complementar, evidenciou o domínio dos brasileiros presentes no pub. Aos gritos e pulos de euforia, um mar de gente com camisas verde e amarela e com a bandeira brasileira se abraçava, encobrindo o sorriso amarelo no canto da boca dos australianos.
Substituído por Robinho, Ronaldo recebeu vaias de quase todos os brasileiros no bar. E Robinho não apenas arrancou aplausos com a boa atuação em campo, como foi ovacionado na participação do segundo gol da seleção brasileira. Depois de chutar na trave, Robinho apenas viu o companheiro Fred empurrar para o fundo das redes e fechar o placar.
Melhor para brasileiros, que, empolgados pela vitória, não mediam energias na hora de soltar o grito da classificação: "Vencemos, estamos classificados e já dá pra pensar no hexa!", gritava a dentista Maria das Graças Menezes.
Pior para os australianos? Nem tanto. A derrota por 2 a 0 sequer espantou o bom humor de Mark, que soltou apenas uma palavra no apito final do juiz, "Patience" (Paciência).
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/293965/visualizar/
Comentários