Repórter News - reporternews.com.br
Hamas acusa UE de se influenciar pelos EUA sobre palestinos
O movimento islâmico Hamas acusou a União Européia (UE) de ter enfraquecido sua postura política sobre os palestinos e de ser influenciada pelos EUA, um dia antes da visita da Comissária de Relações Exteriores da UE, Benita Ferrero Waldner, para apresentar um novo plano de ajuda a esse povo.
Em declarações, o deputado e porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, afirmou que "a postura política da UE a respeito da causa palestina é mais fraca do que era antes, e está muito mais influenciada pelos EUA".
Zuhri acrescentou que "a Europa entende muito bem a difícil situação dos palestinos, mas enfrenta pressão por parte dos EUA".
Ferrero Waldner chegará segunda-feira à região, para apresentar em Ramala e em Jerusalém o novo plano de entrega de US$ 200 a 180.000 famílias palestinas.
A UE e EUA consideram o Hamas uma organização terrorista. Por isso, após a vitória do movimento islâmico nas eleições gerais palestinas de janeiro, ambos decidiram suspender a ajuda humanitária à Autoridade Nacional Palestina (ANP).
Devido à decisão dos EUA e da UE, principais doadores da ANP, os 165 mil funcionários palestinos ficaram sem receber salários por quase quatro meses, o que provocou uma crise humanitária nos territórios palestinos e, em particular, na Faixa de Gaza.
Além disso, EUA e Israel lançaram uma campanha internacional para asfixiar economicamente o Hamas, e muitos bancos evitam oferecer serviços a seu governo por temerem ser acusados de colaborar com uma organização terrorista.
Os ministros do Hamas tiveram que entrar na Faixa de Gaza levando milhões de dólares em dinheiro.
O ministro das Relações Exteriores da ANP, Mahmoud Zahar, cruzou há três dias a passagem fronteiriça de Rafah com US$ 20 milhões em uma mala, e afirmou neste domingo que conseguiu arrecadar US$ 400 milhões de países árabes e islâmicos, quantidade com a qual conseguiria pagar os três meses de salários atrasados dos funcionários da ANP.
"A única maneira de lutar contra a crise financeira é continuar o transporte de dinheiro pela passagem de Rafah", disse.
O ministro de Assuntos para os Refugiados da ANP, Atef Odwan, único que visitou a Europa desde a posse do governo do Hamas em março passado, afirmou que "infelizmente a UE aumenta o sofrimento dos palestinos com estas medidas e torna-se um instrumento da política dos EUA e de Israel".
Enquanto isso, o porta-voz do Hamas em Gaza, Ghazi Hamad, considerou "positiva" a decisão dos europeus de enviar ajuda humanitária urgente aos palestinos, apesar do boicote ao governo do Hamas.
"Definitivamente, este é um passo positivo e um novo desenvolvimento na postura européia", disse Hamad.
"Recebemos com beneplácito essas ajudas e posturas positivas, enquanto esperamos que aumentem para atenuar a crise", disse.
No entanto, Hamad insistiu em que a UE e os EUA são responsáveis pela crise financeira de seu governo.
Em declarações, o deputado e porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, afirmou que "a postura política da UE a respeito da causa palestina é mais fraca do que era antes, e está muito mais influenciada pelos EUA".
Zuhri acrescentou que "a Europa entende muito bem a difícil situação dos palestinos, mas enfrenta pressão por parte dos EUA".
Ferrero Waldner chegará segunda-feira à região, para apresentar em Ramala e em Jerusalém o novo plano de entrega de US$ 200 a 180.000 famílias palestinas.
A UE e EUA consideram o Hamas uma organização terrorista. Por isso, após a vitória do movimento islâmico nas eleições gerais palestinas de janeiro, ambos decidiram suspender a ajuda humanitária à Autoridade Nacional Palestina (ANP).
Devido à decisão dos EUA e da UE, principais doadores da ANP, os 165 mil funcionários palestinos ficaram sem receber salários por quase quatro meses, o que provocou uma crise humanitária nos territórios palestinos e, em particular, na Faixa de Gaza.
Além disso, EUA e Israel lançaram uma campanha internacional para asfixiar economicamente o Hamas, e muitos bancos evitam oferecer serviços a seu governo por temerem ser acusados de colaborar com uma organização terrorista.
Os ministros do Hamas tiveram que entrar na Faixa de Gaza levando milhões de dólares em dinheiro.
O ministro das Relações Exteriores da ANP, Mahmoud Zahar, cruzou há três dias a passagem fronteiriça de Rafah com US$ 20 milhões em uma mala, e afirmou neste domingo que conseguiu arrecadar US$ 400 milhões de países árabes e islâmicos, quantidade com a qual conseguiria pagar os três meses de salários atrasados dos funcionários da ANP.
"A única maneira de lutar contra a crise financeira é continuar o transporte de dinheiro pela passagem de Rafah", disse.
O ministro de Assuntos para os Refugiados da ANP, Atef Odwan, único que visitou a Europa desde a posse do governo do Hamas em março passado, afirmou que "infelizmente a UE aumenta o sofrimento dos palestinos com estas medidas e torna-se um instrumento da política dos EUA e de Israel".
Enquanto isso, o porta-voz do Hamas em Gaza, Ghazi Hamad, considerou "positiva" a decisão dos europeus de enviar ajuda humanitária urgente aos palestinos, apesar do boicote ao governo do Hamas.
"Definitivamente, este é um passo positivo e um novo desenvolvimento na postura européia", disse Hamad.
"Recebemos com beneplácito essas ajudas e posturas positivas, enquanto esperamos que aumentem para atenuar a crise", disse.
No entanto, Hamad insistiu em que a UE e os EUA são responsáveis pela crise financeira de seu governo.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/293987/visualizar/
Comentários