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Esquerda vitoriosa da Eslováquia promete interromper reformas
O partido de esquerda Smer da Eslováquia prometeu, no domingo, um corte radical nas reformas econômicas depois de ganhar uma eleição que mostrou o cansaço dos eleitores com as mudanças feitas durante oito anos de governo de centro-direita.
O Smer, liderado pelo populista Robert Fico, enfrenta dificuldades para formar um governo de coalizão por não ter conseguido uma maioria nas eleições parlamentares de sábado, as primeiras desde que a antiga nação comunista se juntou à União Européia, em 2004.
Resultados preliminares mostraram que o Smer conquistou 29 por cento dos votos, e o partido do premiê reformistas Mikulas Dzurinda, 18 por cento. Devem ocorrer longas negociações para a formação da coalizão e Dzurinda deve permanecer no poder se Fico não conseguir encontrar parceiros.
As negociações devem decidir o futuro das reformas que incluíam a introdução de um índice de imposto fixo, receberam elogios do exterior e transformaram a nação de 5,4 milhões de habitantes em uma das economias com maior crescimento na Europa.
Também podem determinar se a Eslováquia adotará o euro em 2009, conforme planejado.
Prometendo interromper as reformar que, segundo ele, deixaram muitas pessoas para trás, Fico disse a partidários: "O rápido crescimento econômico não será mais para o benefício de um pequeno grupo de pessoas."
Fico disse que tentará conquistar os partidos de centro-direita que têm sido tradicionalmente aliados de Dzurinda, em vez de buscar alianças com grupos como o partido nacionalista, que ficou em terceiro lugar com 11,7 por cento dos votos.
"Queremos um governo de centro ou de centro-esquerda que estabelecerá a solidariedade e reduzirá as diferenças que foram criadas entre grupos econômicos devido aos oito anos de reformas de Dzurinda", disse durante um debate transmitido pela televisão. PROMESSA DO EURO
Fico prometeu respeitar o objetivo da Eslováquia de adotar o euro em 2009, mas abriu a possibilidade de revisão da data.
"Confirmamos o dia 1o de janeiro de 2009 como a data do euro, mas caso não seja favorável para o país, podemos pensar em revê-la", disse.
O presidente Ivan Gasparovic deve pedir primeiro a Fico para formar um governo e, caso este falhe, voltar-se para Dzurinda.
Dzurinda, o líder da Europa do Leste há mais tempo no poder depois de oito anos no governo, recusa-se a aceitar a derrota.
Ele pediu a dois partidos — o Parido Étnico Húngaro e o Democrata Cristão — para permanecerem juntos, manterem a Eslováquia no caminho das reformas e resistirem às investidas de Fico.
"Temos uma posição bastante forte juntos e espero que nossa cooperação seja eficiente e produtiva", disse.
O Smer, liderado pelo populista Robert Fico, enfrenta dificuldades para formar um governo de coalizão por não ter conseguido uma maioria nas eleições parlamentares de sábado, as primeiras desde que a antiga nação comunista se juntou à União Européia, em 2004.
Resultados preliminares mostraram que o Smer conquistou 29 por cento dos votos, e o partido do premiê reformistas Mikulas Dzurinda, 18 por cento. Devem ocorrer longas negociações para a formação da coalizão e Dzurinda deve permanecer no poder se Fico não conseguir encontrar parceiros.
As negociações devem decidir o futuro das reformas que incluíam a introdução de um índice de imposto fixo, receberam elogios do exterior e transformaram a nação de 5,4 milhões de habitantes em uma das economias com maior crescimento na Europa.
Também podem determinar se a Eslováquia adotará o euro em 2009, conforme planejado.
Prometendo interromper as reformar que, segundo ele, deixaram muitas pessoas para trás, Fico disse a partidários: "O rápido crescimento econômico não será mais para o benefício de um pequeno grupo de pessoas."
Fico disse que tentará conquistar os partidos de centro-direita que têm sido tradicionalmente aliados de Dzurinda, em vez de buscar alianças com grupos como o partido nacionalista, que ficou em terceiro lugar com 11,7 por cento dos votos.
"Queremos um governo de centro ou de centro-esquerda que estabelecerá a solidariedade e reduzirá as diferenças que foram criadas entre grupos econômicos devido aos oito anos de reformas de Dzurinda", disse durante um debate transmitido pela televisão. PROMESSA DO EURO
Fico prometeu respeitar o objetivo da Eslováquia de adotar o euro em 2009, mas abriu a possibilidade de revisão da data.
"Confirmamos o dia 1o de janeiro de 2009 como a data do euro, mas caso não seja favorável para o país, podemos pensar em revê-la", disse.
O presidente Ivan Gasparovic deve pedir primeiro a Fico para formar um governo e, caso este falhe, voltar-se para Dzurinda.
Dzurinda, o líder da Europa do Leste há mais tempo no poder depois de oito anos no governo, recusa-se a aceitar a derrota.
Ele pediu a dois partidos — o Parido Étnico Húngaro e o Democrata Cristão — para permanecerem juntos, manterem a Eslováquia no caminho das reformas e resistirem às investidas de Fico.
"Temos uma posição bastante forte juntos e espero que nossa cooperação seja eficiente e produtiva", disse.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/294032/visualizar/
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