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Hamas e Fatah se aproximam da "reconciliação nacional"
Legisladores e representantes do Movimento de Resistência Islâmico (Hamas), no Governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP), e do Fatah, presidido por Mahmoud Abbas, se aproximam de um acordo de reconciliação.
O documento negociado por causa da crise desencadeada pela decisão de Abbas de convocar um plebiscito sobre o "plano dos prisioneiros", contra a vontade do primeiro-ministro Ismail Haniyeh e do Hamas, pode ser concretizado nas próximas 48 horas.
O presidente do Conselho legislativo palestino, o xeque Aziz Dueik, do Hamas, prevê que o acordo com o Fatah será assinado até segunda-feira. Abbas deu no início da semana passada um prazo de sete dias para que os dois movimentos cheguem a um acordo. Isto anularia o plebiscito convocado para 26 de julho.
O jornal israelense "Maariv" revela hoje os principais pontos do acordo, entre eles a criação de um Estado palestino soberano dentro das "fronteiras de 1967", o retorno dos refugiados palestinos de acordo com a resolução 194 da Assembléia Geral da ONU, aprovada no fim da primeira guerra árabe-israelense de 1948-49, e a libertação de 8.500 prisioneiros detidos em Israel.
Este ponto e o referente ao futuro Estado palestino em Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental são os mais conflituosos, pois levaria o Hamas a um reconhecimento implícito do Estado israelense.
A exigência de que as fronteiras do Estado palestino coincidam com as linhas de armistício negociadas após aquela primeira guerra significará para Israel uma retirada total da Cisjordânia, conquistada na guerra de 1967. Outro ponto do documento negociado pelos dois principais movimentos políticos é a incorporação do Hamas e da Jihad Islâmica à Organização para a Libertação Palestina (OLP), tradicional bastião do Fatah.
As organizações islâmicas também terão que reconhecer a OLP como "é a única e legítima representante de povo palestino". Ainda há dificuldades neste ponto para determinar quais serão suas atribuições.
Segundo os pontos do documento divulgados hoje pelo jornal de Tel Aviv, com base em fontes palestinas, as milícias do Hamas e do Fatah terão que se limitar a continuar com a resistência armada, mas somente na Cisjordânia, e enquanto houver ocupação israelense.
Os milicianos que atuam do norte da faixa autônoma de Gaza também terão que cessar seus ataques contra cidades israelenses.
O documento negociado por causa da crise desencadeada pela decisão de Abbas de convocar um plebiscito sobre o "plano dos prisioneiros", contra a vontade do primeiro-ministro Ismail Haniyeh e do Hamas, pode ser concretizado nas próximas 48 horas.
O presidente do Conselho legislativo palestino, o xeque Aziz Dueik, do Hamas, prevê que o acordo com o Fatah será assinado até segunda-feira. Abbas deu no início da semana passada um prazo de sete dias para que os dois movimentos cheguem a um acordo. Isto anularia o plebiscito convocado para 26 de julho.
O jornal israelense "Maariv" revela hoje os principais pontos do acordo, entre eles a criação de um Estado palestino soberano dentro das "fronteiras de 1967", o retorno dos refugiados palestinos de acordo com a resolução 194 da Assembléia Geral da ONU, aprovada no fim da primeira guerra árabe-israelense de 1948-49, e a libertação de 8.500 prisioneiros detidos em Israel.
Este ponto e o referente ao futuro Estado palestino em Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental são os mais conflituosos, pois levaria o Hamas a um reconhecimento implícito do Estado israelense.
A exigência de que as fronteiras do Estado palestino coincidam com as linhas de armistício negociadas após aquela primeira guerra significará para Israel uma retirada total da Cisjordânia, conquistada na guerra de 1967. Outro ponto do documento negociado pelos dois principais movimentos políticos é a incorporação do Hamas e da Jihad Islâmica à Organização para a Libertação Palestina (OLP), tradicional bastião do Fatah.
As organizações islâmicas também terão que reconhecer a OLP como "é a única e legítima representante de povo palestino". Ainda há dificuldades neste ponto para determinar quais serão suas atribuições.
Segundo os pontos do documento divulgados hoje pelo jornal de Tel Aviv, com base em fontes palestinas, as milícias do Hamas e do Fatah terão que se limitar a continuar com a resistência armada, mas somente na Cisjordânia, e enquanto houver ocupação israelense.
Os milicianos que atuam do norte da faixa autônoma de Gaza também terão que cessar seus ataques contra cidades israelenses.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/294109/visualizar/
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