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Esportes
Sábado - 17 de Junho de 2006 às 19:40

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Após segurar um empate sem gols com a França em sua partida de estréia, a Suíça deve agora assumir o papel de favorito em seu segundo jogo pelo grupo G, contra o Togo.

O técnico da Suíça, Koebi Kuhn, insistiu neste sábado que seu time não entrará em campo na segunda-feira se considerando o favorito, mas avisou que a equipe tem se dado bem contra adversários inferiores no ranking.

"Quando você vê as campanhas das eliminatórias da Copa do Mundo, temos a tendência de obter resultados positivos contra equipes mais fracas que nós," disse Kuhn, que conseguiu o máximo de pontos nas quatro partidas contra as Ilhas Faroe e o Chipre.

"Isso fala muito pela atitude da seleção", disse ele. Não que Kuhn esteja igualando Togo - 61 do mundo - com as Ilhas Faroe (139 do ranking).

"Qualquer um que ache que o Togo será o saco de pancadas, está errado", disse o técnico, cujo time está em 35º lugar no ranking mundial.

"Os vejo como uma equipe forte, que se classificou para a Copa do Mundo em um grupo forte, com dois atacantes perigosos, Emmanuel Adebayor e Mohamed Kader. Eles perderam para a Coréia do Sul, mas só apenas terem um homem expulso - e mesmo assim eles tiveram chances. Não sei quem diz que somos favoritos, mas mesmo que sejamos, temos que buscar o resultado."

Kuhn espera que sua equipe tenha mais chances que no empate com os franceses.

"Temos que achar mais espaço para atacar, até porque se tem muito pouco quando você joga contra a França com Makelele e Vieira na frente da defesa", disse o treinador.

"Não posso prometer que o jogo de segunda-feira será melhor. Sempre tentamos um futebol bonito, mas nem sempre isso é possível. E o calor para o dia da partida não indica que os 90 minutos sejam para fogos de artifício."

A não ser pela contusão de Valon Behrami, na virilha, Kuhn tem força total para a partida.

Ludovic Magnin deve voltar aos treinos neste sábado após se recuperar de uma lesão no tornozelo e já foi liberado pelos médicos.

O único problema médico da equipe é o próprio Kuhn. O treinador, de 62 anos, está com uma gripe.

"Estou um pouco gripado, mas dá para viver," disse Kuhn.





Fonte: Reuters

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