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Tropas pró-Moscou matam líder rebelde checheno
Autoridades pró-Moscou da tumultuada região russa da Chechênia anunciaram no sábado que suas forças mataram um clérigo separatista que há mais de um ano atuava como um líder rebelde.
"O chamado presidente da república chechena de Ichkeria, Abdul Khalim Saidulayev, foi morto hoje durante uma operação especial", disse a jornalistas Muslim Khuchiyev, ministro de alto escalão do governo pró-moscovita da Chechênia.
O primeiro-ministro checheno, Ramzan Kadyrov, disse a jornalistas que Saidulayev foi morto em Argun, a 30 quilômetros da capital regional, Grozny, depois que um de seus assessores vendeu às autoridades informações sobre sua localização.
Kadyrov disse que a caçada a Saidulayev em Argun, na qual as forças chechenas pró-Moscou tiveram a ajuda de unidades do serviço de segurança federal, o FSB, fazia parte de uma operação maior de busca de líderes rebeldes que está sendo empreendida na região.
As agências de notícias russas citaram o chefe do FSB, Nikolai Patrushev, como tendo confirmado a morte de Saidulayev. Patrushev disse que um policial e um agente do FSB morreram na operação.
Saidulayev, um mulá antes desconhecido de Argun, foi nomeado líder dos rebeldes em março de 2005, assumindo o lugar do carismático Aslan Maskhadov depois que este foi morto por tropas russas.
A maioria dos analistas acredita que Saidulayev era apenas um chefe nominal indicado como solução de meio-termo entre os dois principais senhores de guerra separatistas, Shamil Basayev e Doku Umarov.
De acordo com a agência de notícias Interfax, o presidente regional pró-Moscou Alu Alkhanov declarou: "Saidulayev nunca exerceu influência real sobre a situação na Chechênia. As pessoas não sabiam quase nada a seu respeito."
No início deste mês, Saidulayev disse que seria sucedido por Umarov. Os russos acusam Umarov e Basayev de atos de banditismo e ataques a civis.
A Rússia já travou duas guerras —em 1994-96 e em 1999— para reprimir o movimento de independência na Chechênia e impor controle total sobre a província meridional.
Tropas russas já esmagaram a resistência separatista de grande escala, mas ataques-relâmpago de rebeldes e operações especiais das forças de segurança continuam a fazer dezenas de mortos todos os meses.
Os líderes chechenos favoráveis a Moscou dizem que a resistência separatista já acabou e que eles enfrentam sobretudo grupos armados, que cresceram muito durante o conflito.
"A morte de Saidulayev não terá impacto real sobre a situação na república chechena", disse Alkhanov. "A situação é de estabilidade, e nem Saidulayev, nem seus sucessores poderão barrar as transformações positivas na região."
"O chamado presidente da república chechena de Ichkeria, Abdul Khalim Saidulayev, foi morto hoje durante uma operação especial", disse a jornalistas Muslim Khuchiyev, ministro de alto escalão do governo pró-moscovita da Chechênia.
O primeiro-ministro checheno, Ramzan Kadyrov, disse a jornalistas que Saidulayev foi morto em Argun, a 30 quilômetros da capital regional, Grozny, depois que um de seus assessores vendeu às autoridades informações sobre sua localização.
Kadyrov disse que a caçada a Saidulayev em Argun, na qual as forças chechenas pró-Moscou tiveram a ajuda de unidades do serviço de segurança federal, o FSB, fazia parte de uma operação maior de busca de líderes rebeldes que está sendo empreendida na região.
As agências de notícias russas citaram o chefe do FSB, Nikolai Patrushev, como tendo confirmado a morte de Saidulayev. Patrushev disse que um policial e um agente do FSB morreram na operação.
Saidulayev, um mulá antes desconhecido de Argun, foi nomeado líder dos rebeldes em março de 2005, assumindo o lugar do carismático Aslan Maskhadov depois que este foi morto por tropas russas.
A maioria dos analistas acredita que Saidulayev era apenas um chefe nominal indicado como solução de meio-termo entre os dois principais senhores de guerra separatistas, Shamil Basayev e Doku Umarov.
De acordo com a agência de notícias Interfax, o presidente regional pró-Moscou Alu Alkhanov declarou: "Saidulayev nunca exerceu influência real sobre a situação na Chechênia. As pessoas não sabiam quase nada a seu respeito."
No início deste mês, Saidulayev disse que seria sucedido por Umarov. Os russos acusam Umarov e Basayev de atos de banditismo e ataques a civis.
A Rússia já travou duas guerras —em 1994-96 e em 1999— para reprimir o movimento de independência na Chechênia e impor controle total sobre a província meridional.
Tropas russas já esmagaram a resistência separatista de grande escala, mas ataques-relâmpago de rebeldes e operações especiais das forças de segurança continuam a fazer dezenas de mortos todos os meses.
Os líderes chechenos favoráveis a Moscou dizem que a resistência separatista já acabou e que eles enfrentam sobretudo grupos armados, que cresceram muito durante o conflito.
"A morte de Saidulayev não terá impacto real sobre a situação na república chechena", disse Alkhanov. "A situação é de estabilidade, e nem Saidulayev, nem seus sucessores poderão barrar as transformações positivas na região."
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/294155/visualizar/
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