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Ex-ditador Bordaberry diante da justiça
A surpreendente presença do ex-ditador uruguaio Juan María Bordaberry (1972-1976) no julgamento por causa da denuncia de "um atentado contra a Constituição" foi considerada "importantíssima" pela advogada da defesa dos direitos humanos Hebe Martinez Burle, que iniciou a causa há quatro anos.
A advogada disse neste sábado que este é um passo muito importante para que a justiça seja feita. Bordaberry não respeitou a Constituição e ordenou a dissolução do Parlamento em 27 de junho de 1973 quando começou a ditadura no Uruguai e que durou até 1985.
Hebe Martinez disse que o ex-ditador enfrentará um processo por causa do golpe de Estado e as gravíssimas violações aos direitos humanos durante seu governo.
Citou entre eles "homicídios, desaparecimentos, torturas, fraudes, seqüestros que aconteceram durante este período", depois da ruptura institucional.
Bordaberry, do Partido Colorado, foi eleito presidente em eleições democráticas e assumiu o cargo em 1972, mas em 27 de junho de 1973 assinou um decreto de dissolução das Câmaras legislativas e iniciou uma política funcional das ordens militares, que finalmente o expulsaram em 1976.
A ditadura se estendeu até 1985 e nesse período quase cem presos políticos morreram nas prisões, cerca de 200 uruguaios desapareceram, muitos deles em seus exílios na Argentina, Chile, Paraguai e Brasil, e mais 300 mil pessoas foram obrigadas a emigrarem.
A advogada disse neste sábado que este é um passo muito importante para que a justiça seja feita. Bordaberry não respeitou a Constituição e ordenou a dissolução do Parlamento em 27 de junho de 1973 quando começou a ditadura no Uruguai e que durou até 1985.
Hebe Martinez disse que o ex-ditador enfrentará um processo por causa do golpe de Estado e as gravíssimas violações aos direitos humanos durante seu governo.
Citou entre eles "homicídios, desaparecimentos, torturas, fraudes, seqüestros que aconteceram durante este período", depois da ruptura institucional.
Bordaberry, do Partido Colorado, foi eleito presidente em eleições democráticas e assumiu o cargo em 1972, mas em 27 de junho de 1973 assinou um decreto de dissolução das Câmaras legislativas e iniciou uma política funcional das ordens militares, que finalmente o expulsaram em 1976.
A ditadura se estendeu até 1985 e nesse período quase cem presos políticos morreram nas prisões, cerca de 200 uruguaios desapareceram, muitos deles em seus exílios na Argentina, Chile, Paraguai e Brasil, e mais 300 mil pessoas foram obrigadas a emigrarem.
Fonte:
Ansa
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/294181/visualizar/
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