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Agronegócios
Sexta - 16 de Junho de 2006 às 09:57

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A crise é do produtor, que simplesmente não tem renda”, adverte. O parlamentar lembra que o governo confundiu a opinião pública ao anunciar R$ 60 milhões para a agricultura, como se fossem recursos para aliviar as dificuldades financeiras. Tratam-se, porém, de recursos para financiar o plantio da próxima safra, e não visando estancar a crise.

Para Turra, o governo, mais uma vez, não trabalhou na essência do problema, que fragiliza todo o agronegócio nacional. “O drama continuará nas próximas safras”, acrescenta. Segundo o parlamentar, as medidas deveriam contemplar a garantia de preços mínimos aos produtores, a exemplo de anos anteriores. Também deveria ter sido anunciado um conjunto de ações que realinhassem os custos de produção, como a redução de tributos que incidem sobre o setor, a autorização do ingresso de insumos procedentes dos países do Mercosul e a fabricação de produtos genéricos, como herbicidas. O deputado também não entende porque permanece o índice de 4% sobre financiamentos do Moderfrota, um “pedágio”, segundo ele, que torna inviável o programa de estímulo à compra de máquinas e implementos agrícolas.

As medidas complementares ao pacote anunciado no dia 31 de maio foram ajustadas por um grupo formado pelo Ministério da Fazenda, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Comissão de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB). Uma das definições estabelece que o produtor que quiser pagar as parcelas das dívidas deverá fazer um financiamento bancário, com encargos de 8,75% ao ano, enquanto que as parcelas de 2005 e de 2006, em atraso, deverá quitar com os encargos de inadimplemento (multa, etc).





Fonte: Da Assessoria

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