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Economia
Sexta - 16 de Junho de 2006 às 07:53

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As vendas relativas ao Dia dos Namorados deste ano tiveram incremento de 10% em relação ao mesmo período de 2005, informa a Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL).

De acordo com levantamento da entidade, as consultas aumentaram 16,90%, mas não refletiram integralmente no volume de vendas.

De qualquer forma, a previsão otimista para o Dia dos Namorados se confirmou. “Podemos afirmar até mesmo que, em alguns segmentos, as expectativas foram superadas porque este ano houve uma antecipação das compras. Foi ótimo, apesar da crise que muitos vivenciam”, analisa o presidente da CDL, Roberto Carvalho de Almeida.

Segundo ele, os segmentos que mais venderam neste período foram confecções, calçados, bijuterias, CDs, jóias e perfumes. E o valor médio dos presentes girou em torno de R$ 30.

Carvalho informa que todas as datas comemorativas proporcionam um fôlego para o comércio, “por isso é que somente a partir de maio as vendas começam a ser recuperar”.

Para o primeiro semestre do ano, ele aposta em um crescimento de 8% em relação a 2005.

“A expectativa é de otimismo para o segundo semestre do ano”, diz, lembrando que o novo salário do comerciário (R$ 400) ”vai ajudar a irrigar a economia e melhorar a circulação de dinheiro no mercado”.

O presidente da CDL afirma que a economia já começa a dar sinais de aquecimento. “A recuperação do dólar é um sinal de que o segundo semestre será melhor. Mas o comerciante tem que se manter atento e evitar euforias”. E completa: “O comércio vive de esperanças, sempre tendo que trabalhar e correr atrás para recuperar os prejuízos. Acho que temos que buscar estratégias que nos permitam superar qualquer crise”.

Carvalho lembra que os lojistas devem trabalhar com “os pés no chão”, evitando gastos desnecessários e grandes estoques. “O lojista, antes de aprovar qualquer venda a prazo, deve analisar bem o cadastro do cliente. O comerciante não deve ter só a vontade de vender, mas buscar segurança e consultar os instrumentos de proteção ao crédito”, orienta.





Fonte: Diário de Cuiabá

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