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Catalães vão às urnas para ratificar estatuto de autonomia
Mais de 5,3 milhões de catalães estão aptos a participar, no próximo domingo, de um referendo sobre o novo estatuto de autonomia ampliada para a Catalunha, em que está prevista uma ampla vitória do "sim".
As seções eleitorais abrirão às 9h locais, e a votação irá até as 20h. Os primeiros resultados oficiais parciais serão divulgados uma hora e meia depois, segundo fontes do governo regional da Catalunha.
As últimas pesquisas de intenção de voto indicam que 74,8% dos eleitores votarão no "sim", segundo o Centro de Pesquisas Sociológicas (CIS, estatal), que aposta em uma participação de 55,1%.
A favor do novo estatuto de autonomia ampliada da Catalunha convocaram a votar o Partido dos Socialistas Catalães (PSC, no poder regional), os nacionalistas moderados da Convergência e União (CiU, opositores do governo regional), e os ecocomunistas da ICV-EUiA (que integram o tripartido no poder).
Paradoxalmente, pediram um voto no "não" os separatistas da Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) e o Partido Popular da Catalunha (PPC, direita opositora ao governo regional e central), embora por razões opostas. O PPC estima que o novo status concede uma autonomia muito ampla à Catalunha e é "inconstitucional". Já a ERC considera o texto negativo por ter limitado as aspirações iniciais: não reivindica a Catalunha como nação e não contempla as propostas de maior autonomia em matéria de aeroportos e portos.
Desde dezembro de 2003, o poder do governo regional da Catalunha está nas mãos do PSC presidido por Pasqual Maragall, à frente de uma coalizão tripartite formada com a ERC e a coalizão Iniciativa pela Catalunha (ICV, comunistas e verdes).
Com o referendo na Catalunha, termina uma campanha classificada de "insólita" pelo jornal barcelonês "La Vanguardia", pela posição encontrada dos principais partidos que apoiaram a reforma estatutária, e a coincidência da esquerda separatista e a direita centralista em favor de um voto negativo.
A reforma foi aprovada no Parlamento regional catalão no último dia 30 de setembro, por 120 votos a 15. Em 30 de março de 2006, o apoiou o Parlamento espanhol (189 votos a 154), após fazer alguns cortes no texto.
O estatuto, resultado de árduas negociações entre o governo socialista e os partidos catalães, amplia as responsabilidades de uma das regiões mais autônomas e prósperas da Espanha.
Um total de 9.600 agentes da polícia autônoma catalã cuidarão da segurança do referendo, que contará com a participação de representantes dos gays, lésbicas, transexuais e bissexuais que apóiam o novo estatuto.
apa/lb/sd AFP 151504 JUN 06
As seções eleitorais abrirão às 9h locais, e a votação irá até as 20h. Os primeiros resultados oficiais parciais serão divulgados uma hora e meia depois, segundo fontes do governo regional da Catalunha.
As últimas pesquisas de intenção de voto indicam que 74,8% dos eleitores votarão no "sim", segundo o Centro de Pesquisas Sociológicas (CIS, estatal), que aposta em uma participação de 55,1%.
A favor do novo estatuto de autonomia ampliada da Catalunha convocaram a votar o Partido dos Socialistas Catalães (PSC, no poder regional), os nacionalistas moderados da Convergência e União (CiU, opositores do governo regional), e os ecocomunistas da ICV-EUiA (que integram o tripartido no poder).
Paradoxalmente, pediram um voto no "não" os separatistas da Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) e o Partido Popular da Catalunha (PPC, direita opositora ao governo regional e central), embora por razões opostas. O PPC estima que o novo status concede uma autonomia muito ampla à Catalunha e é "inconstitucional". Já a ERC considera o texto negativo por ter limitado as aspirações iniciais: não reivindica a Catalunha como nação e não contempla as propostas de maior autonomia em matéria de aeroportos e portos.
Desde dezembro de 2003, o poder do governo regional da Catalunha está nas mãos do PSC presidido por Pasqual Maragall, à frente de uma coalizão tripartite formada com a ERC e a coalizão Iniciativa pela Catalunha (ICV, comunistas e verdes).
Com o referendo na Catalunha, termina uma campanha classificada de "insólita" pelo jornal barcelonês "La Vanguardia", pela posição encontrada dos principais partidos que apoiaram a reforma estatutária, e a coincidência da esquerda separatista e a direita centralista em favor de um voto negativo.
A reforma foi aprovada no Parlamento regional catalão no último dia 30 de setembro, por 120 votos a 15. Em 30 de março de 2006, o apoiou o Parlamento espanhol (189 votos a 154), após fazer alguns cortes no texto.
O estatuto, resultado de árduas negociações entre o governo socialista e os partidos catalães, amplia as responsabilidades de uma das regiões mais autônomas e prósperas da Espanha.
Um total de 9.600 agentes da polícia autônoma catalã cuidarão da segurança do referendo, que contará com a participação de representantes dos gays, lésbicas, transexuais e bissexuais que apóiam o novo estatuto.
apa/lb/sd AFP 151504 JUN 06
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/294482/visualizar/
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