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Promotora diz que propaganda visa ampliação da rede de investidores, o que é um indício do risco ao sistema econômico
MP investiga atuação da TelexFree
Na página oficial da TelexFree na internet, Pawelek destacou o pequeno espaço reservado aos serviços de telefonia
O Ministério Público abriu inquérito civil para apurar a atuação da TelexFree, empresa de telefonia via internet que oferece ganhos semanais em dólar pela publicação de "anúncios on line”.
Segundo a promotora Fernanda Pawelek, da 1ª Promotoria Cível de Lucas do Rio Verde (350 quilômetros de Cuiabá), o sistema oferece "risco aos interesses econômicos" dos participantes e pode esconder um esquema do tipo "pirâmide".
"A empresa dá ênfase no sistema de indicação de pessoas e não no serviço oferecido, não havendo qualquer ligação entre os ganhos do consumidores/divulgadores com a comercialização do serviço da TelexFree", apontou Pawelek, em trecho da portaria que abriu a investigação.
Para aderir à TelexFree, e se tornar "divulgador", é preciso fazer um investimento inicial que, no plano padrão, custa US$ 1.375,00 (R$ 2.750,00). A empresa oferece ainda um pacote básico por US$ 600,00 (R$ 1.200,00).
A diferença é o "pagamento" prometido a quem postar uma cota semanal fixa de cinco anúncios em sites de classificados on line. No caso do plano principal, são US$ 100,00 semanais (150% de retorno em 12 meses).
Outra forma de ganho é formar de equipes de divulgadores, modalidade que, na visão da promotora, é o maior indício da "formação de pirâmide".
"Não há relação entre o que se ganha e o que se produz (...) fica evidente que a pirâmide, a qual hoje pode dar lucros a alguns, poderá desmoronar na medida em que os investidores pequenos deixem de investir", afirma.
Em relação à página oficial da TelexFree na internet, Pawelek destacou o pequeno espaço reservado aos serviços de telefonia oferecidos pela empresa.
“Não há informações acerca do serviço, como funciona, forma de pagamento, sendo que estas só podem ser obtidas se o contrato de prestação de serviços for localizado.”
Outro aspecto que chamou a atenção da promotora foram as promessas de "lucro fácil e de vida afortunada". "Fotos instigantes (...) carros importados, navios, mansões, estórias de pessoas que em cinco meses ganharam um milhão", relatou.
A promotora encaminhou ofício ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) pedindo que seja apurada uma possível infração administrativa.
Ao Ministério da Fazenda, solicitou toda a documentação relacionada à empresa (cuja sede no Brasil fica em um shopping de Vitória-ES).
A TelexFree não tem números de telefone para contato. Em seu site oficial, consta apenas um formulário para o envio de perguntas, mas o serviço é aberto somente a usuários com cadastro.
Segundo a promotora Fernanda Pawelek, da 1ª Promotoria Cível de Lucas do Rio Verde (350 quilômetros de Cuiabá), o sistema oferece "risco aos interesses econômicos" dos participantes e pode esconder um esquema do tipo "pirâmide".
"A empresa dá ênfase no sistema de indicação de pessoas e não no serviço oferecido, não havendo qualquer ligação entre os ganhos do consumidores/divulgadores com a comercialização do serviço da TelexFree", apontou Pawelek, em trecho da portaria que abriu a investigação.
Para aderir à TelexFree, e se tornar "divulgador", é preciso fazer um investimento inicial que, no plano padrão, custa US$ 1.375,00 (R$ 2.750,00). A empresa oferece ainda um pacote básico por US$ 600,00 (R$ 1.200,00).
A diferença é o "pagamento" prometido a quem postar uma cota semanal fixa de cinco anúncios em sites de classificados on line. No caso do plano principal, são US$ 100,00 semanais (150% de retorno em 12 meses).
Outra forma de ganho é formar de equipes de divulgadores, modalidade que, na visão da promotora, é o maior indício da "formação de pirâmide".
"Não há relação entre o que se ganha e o que se produz (...) fica evidente que a pirâmide, a qual hoje pode dar lucros a alguns, poderá desmoronar na medida em que os investidores pequenos deixem de investir", afirma.
Em relação à página oficial da TelexFree na internet, Pawelek destacou o pequeno espaço reservado aos serviços de telefonia oferecidos pela empresa.
“Não há informações acerca do serviço, como funciona, forma de pagamento, sendo que estas só podem ser obtidas se o contrato de prestação de serviços for localizado.”
Outro aspecto que chamou a atenção da promotora foram as promessas de "lucro fácil e de vida afortunada". "Fotos instigantes (...) carros importados, navios, mansões, estórias de pessoas que em cinco meses ganharam um milhão", relatou.
A promotora encaminhou ofício ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) pedindo que seja apurada uma possível infração administrativa.
Ao Ministério da Fazenda, solicitou toda a documentação relacionada à empresa (cuja sede no Brasil fica em um shopping de Vitória-ES).
A TelexFree não tem números de telefone para contato. Em seu site oficial, consta apenas um formulário para o envio de perguntas, mas o serviço é aberto somente a usuários com cadastro.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/29470/visualizar/
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