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Sábado - 02 de Fevereiro de 2013 às 07:37
Por: PRISCILLA VILELA

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O novo gestor da Secretaria de Estado e Saúde, Mauri Rodrigues de Lima (PP), ainda não tomou conhecimento sobre a situação completa em que a pasta se encontra, mas já sabe que o que o espera é um trabalho árduo. Reticente, o progressista, que foi ‘pego de surpresa’ na indicação para à gerência, afirma que considera que a gestão de seus antecessores foi até boa, de uma forma geral.

Entretanto, o progressista reconhece que alguns ajustes precisam ser feitos para dar um melhor resultado para a população. O fornecimento de medicamentos na farmácia de alto custo, liberação de recursos e intensificação no atendimento das Organizações Sociais de Saúde (OSS) serão seus principais focos de trabalho com sua equipe, conforme ele mesmo elenca.

“Vamos conhecer a infraestrutura da pasta. Quero passar para o governador um levantamento pontual, vamos apresentar a situação em que estamos. A situação da saúde é infinita, a cada dia tem coisas novas, mas temos clareza de tudo que tem que ser feito. Vamos ver o que está funcionando e reajustar o que precisar”, declarou o secretário.

Do comando da pasta do município de Sinop para o Estado, Mauri assumiu uma das secretarias mais problemáticas do governo Silval Barbosa. A indicação de seu nome partiu do PP, que há anos mantém o controle sobre a pasta. Nos anos anteriores, o deputado federal Pedro Henry e o médico Vander Fernandes já passaram pela SES, e os dois foram afastados por recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A liberação dos medicamentos de alto custo será uma das prioridades de Mauri, que admite que a atual situação de falta de fornecimento aos pacientes é inadmissível. Porém, ele argumenta que a burocracia aliada à falta de insumo são um dos principais fatores para emperrar o atendimento. Para se desvencilhar de alguns trâmites, ele confirma que já acionou o chefe do Executivo para obter um maior auxílio.

“Resolver isso tudo em 100% foge ao que é do nosso controle, mas a missão é minimizar os problemas”, reiterou. Quanto aos atendimentos, ele considera a possibilidade de enfim discutir a realização do concurso público para que médicos sejam acionados e desafoguem as filas de atendimento em todo o estado. “Não tem previsão de realização, mas entendo que é preciso fazer”, completou.

Quanto ao orçamento da pasta, Rodrigues destaca que sempre é necessária uma maior verba, ainda mais uma pasta como a de saúde, com diversos setores a serem atendidos, contudo, considera que irá ter que trabalhar de acordo com os repasses que já estão estabelecidos. “O orçamento é imposto, é a capacidade do Estado, então temos que trabalhar com ele”, reafirma.




Fonte: DO DC

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