Soldado PM é indiciado na morte de gestante em VG
Exame de balística entre os projéteis retirados do corpo da vítima e em uma pistola calibre 380 milímetros que pertencia ao policial Costa deu positivo. Isso significa que os disparos que atingiram a cabeça de Maria saíram desta arma.
A pistola foi entregue pelo policial militar ao então titular do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel Orestes Oliveira, no ano de 2002. Costa está preso desde então na cadeia pública de Santo Antônio do Leverger (27 km de Cuiabá).
Costa já foi indiciado nos assassinatos do empresário José Valdênio Viriato e do ex-vereador Valdir Pereira e figura como suspeito da execução de três adolescentes ocorrida em 2001, em Várzea Grande.
O soldado, que ainda está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Militar, nega que tenha cometido os crimes. Ele argumenta que comprou a arma em meados de 2002 do ex-segurança João Leite e que desconhece crimes que foram praticados antes da aquisição. Para a polícia, o soldado é comparsa do ex-cabo Hércules Araújo Agostinho, que também vai ser intimado a prestar depoimento. As investigações do caso revelaram que ele mantinha um relacionamento com a garota mesmo sendo casado. A execução teria acontecido, segundo o inquérito policial, porque ele não pretendia se divorciar e assumir o compromisso com outra garota.
Pouco após o crime, o ex-marido de Maria foi preso acusado de ser o mandante do assassinato, mas foi solto devido a falta de provas.
O delegado Roberto Amorim ainda não marcou a data para que a dupla preste depoimento, mas estima que até o final do mês tenham sido ouvidos.
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