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Esportes
Quarta - 14 de Junho de 2006 às 04:40

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"José, para quando teremos Messi?", pergunta um torcedor ao técnico da seleção argentina José Pekerman.

"Por que não vem dirigir a seleção?", respondeu o treinador.

Essa rápida troca de palavras demonstra a ansiedade do público e da imprensa argentina para ver a estréia do jovem atacante Lionel Messi na equipe.

A imagem de Messi se destaca em fotos gigantes no Mundial da Alemanha e na Argentina, mas sua presença dentro de campo se adia, o que gera reclamações por parte dos argentinos.

Messi se recuperou de uma lesão sofrida meses atrás enquanto jogava pelo Barcelona na Copa dos Campeões, e a comissão técnica decidiu levar o processo recuperação do atacante sem pressa para que ele não sinta dores ou que a contusão volte.

Ele jogou alguns minutos na partida amistosa que a Argentina venceu por 2 x 0 a Angola, em seu primeiro compromisso depois da lesão.

Sua boa atuação fez o público esperar pela entrada do atacante na partida contra a Costa do Marfim.

Mas Messi não entrou na vitória por 2 x 1 de sua equipe e agora as reclamações são cada vez maiores para que ele jogue a segunda partida da Argentina, contra a Sérvia e Montenegro.

"Tenho as mesmas vontades de todos. Estou muito bem, já não me dói nada da lesão. Estou seguindo o ritmo dos meus companheiros nos treinos", disse ele a jornalistas.

PALAVRA DE DIEGO

Todos esperam o momento para que Messi possa estrear no Mundial.

Um deles é o ex-capitão da Argentina e craque da camisa 10, Diego Maradona, que visitou na segunda-feira o elenco no hotel e almoçou com os jogadores.

O ex-capitão mostrou sua vontade de ver Messi na equipe e também Carlitos Tevez, do Corinthians.

"Conversei com os dois. E disse que estejam rápidos, que a única coisa que eles têm que fazer é se preparar para que o primeiro que der um passo em falso tenha os outros atrás", disse Maradona.

Messi estreou na seleção argentina em 2005 contra a Hungria. O jogador do Barça foi figura de destaque no Mundial sub-20 na Holanda, conquistado por seu país ano passado.

"É um garoto que temos que liberar com calma. Não podemos tomar decisões na velocidade que as pessoas querem. Se ele passar mal, o único prejudicado será ele", disse Pekerman.





Fonte: 24 Horas News

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