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Esportes
Terça - 13 de Junho de 2006 às 11:26

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A possibilidade de Kaká trocar o Milan (ITA) pelo Real Madrid (ESP), por 70 milhões de euros - cerca de R$ 200 milhões -, conforme foi divulgado pela imprensa européia, deixou a diretoria do São Paulo animada. Como é o clube formador do meia, o time receberia 5% do valor da transação, no chamado "mecanismo de solidariedade" feito pela Fifa.

Neste caso, o clube paulista ficaria com um valor próximo a R$ 10 milhões. Pouco menos da metade do que recebeu do time italiano quando negociou o meia, em 2003.

A Fifa "premia" os clubes formadores com uma porcentagem. Se o atleta esteve em um time dos 12 aos 23 anos, o time tem o direito de receber 5% nas vendas dele. Se o período de permanência for menor, o valor a ser pago é proporcional.

Se o atleta dos 12 aos 23 anos passar por vários clubes, todos recebem um pequeno valor nas vendas. E a equipe tricolor se beneficia desta lei, que desde 2004 ganhou rígidas regras.

"Nós ficamos atentos nas transferências dos ex-jogadores. Não é um dinheiro que a gente conta no balanço, mas é sempre bom receber quantias inesperadas. Até com jogadores sem nome no mercado a gente ganha", diz o gerente jurídico tricolor, Edgar Galvão.

Jogadores como Edmílson e França renderam uma quantia. O zagueiro beneficiou o clube quando trocou o Lyon (FRA) pelo Barcelona, em 2004. E atacante deve fazer o clube obter lucro após trocar o Bayer Leverkusen pelo Kashima Reysol (JAP), em 2005.





Fonte: Terra

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