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Economia
Terça - 13 de Junho de 2006 às 10:04

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Ele comenta que somente após algumas definições, os agricultores deverão dar início ao plantio. “Dentre 30 a 60 dias acredito que teremos uma definição e poderemos prever se a safra será boa ou não. Se alguns pontos não forem favoráveis até lá, certamente a redução de área será acentuada e não teremos uma safra cheia”, revela o presidente do Sindicato.

Sobre a safra norte-americana, Galvan avalia que se os resultados forem positivos, como ocorreu nas duas últimas duas safras, será um “caos” aos sojicultores brasileiros. “Se a produção da soja norte-americana contabilizar incremento de toneladas, o preço dificilmente apresentará elevação e isso será ruim aos agricultores do Brasil”.

Devido à falta de crédito dos sojicultores, ele prevê que haverá redução na área destinada à sojicultura no Norte mato-grossense de no mínimo, de 30%. Na última safra, as regiões Norte e Médio Norte, produziram pouco mais de 6 milhões de toneladas (t) de soja. “Posso afirmar que da redução de área ninguém escapa”, garante.

Milho - A produtividade do milho nas primeiras áreas, onde a safrinha foi plantada, vêm apresentando resultados positivos, como aponta o líder rural. “A tendência é cair, mas estamos contentes com a produtividade, que na média está em 70 sacas por hectare (ha), e sabemos que alguns produtores que estão colhendo mais de 90 sacas/ha”, afirma.

Com essa média de produtividade, Galvan acredita que caso o governo federal mantenha o preço da produção em R$ 11,26 a saca (preço mínimo) os agricultores conseguirão cobrir os custos, mas os números finais provavelmente ficarão na média de 45 sacas/ha. “O plantio do final de fevereiro apresentará índices bem inferiores ao dos que plantaram no final de janeiro, desta forma os prejuízos não serão grandes, como aconteceu com a soja”, avalia.





Fonte: Folha Online

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