Para Parreira reservas estão no mesmo nível dos croatas
"Inferior não é", disse o treinador, comparando os jogadores suplentes que tem à disposição ao time rival.
Parreira disse ainda que o time reserva "é melhor do que muitas equipes que estão aqui, na Copa".
Segundo o técnico, a boa qualidade do grupo de jogadores é um fato a ser comemorado. "Isso é uma coisa boa. Você sabe que não tem só 11 jogadores e que não depende de 11. Temos banco para os jogadores entrarem e manterem a mesma qualidade, mesma intensidade."
Para o treinador, o bom aproveitamento dos reservas quando entraram nos amistosos contra Lucerna (8 a 0) e Nova Zelândia (4 a 0) demonstra a vontade dos jogadores de ganhar um lugar no time. "Está todo mundo querendo mostrar que tem condições de disputar e até ganhar uma vaga", disse.
Ansiedade
Depois do treino de reconhecimento no estádio Olímpico de Berlim, ontem, os reservas da seleção também admitiram ansiedade para a estréia.
"Não temos muito mais o que fazer. Agora, o que importa é ter uma boa noite de sono e estar concentrado", disse o meia Juninho, uma das opções do técnico Carlos Alberto Parreira.
Também na expectativa de um lugar no time, o atacante Robinho, o lateral-direito Cicinho e o meia Ricardinho seguiram a mesma linha.
"A expectativa aumenta. Queremos que a partida chegue logo", disse Cicinho. "A ansiedade é normal. O importante é que a seleção está bem preparada para iniciar a Copa", completou Ricardinho.
Ao analisar as partidas que já aconteceram neste Mundial, Juninho, que atua no Lyon (França), disse que a seleção brasileira precisa estar preparada para enfrentar adversários fortes.
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