Mais nove nas ruas
Também conseguiram habeas o empresário Gustavo Trevisan Gomes, o assessor do deputado Ney Suassuna (PMDB/PB), Marcelo Cardoso de Carvalho, o assessor do deputado Eduardo Seabra (PTB/AP), Pedro Braga de Souza Júnior, o ex-assessor de Ronivon Santiago, Ricardo Augusto França da Silva, além de Carlos José Miranda Aristóteles Gomes Leal Neto.
Conforme nota da assessoria de Comunicação do TRF1, o desembargador federal relator Cândido Ribeiro salientou que não há demonstração de que, soltos, os acusados reincidiriam no ato delituoso ou ofereceriam ameaça à ordem pública. Todos os beneficiados pelos habeas corpus devem assinar termo de comparecimento aos atos de instrução do processo, como as audiências em juízo, no caso das denúncias serem acatadas pela Justiça Federal.
Com os nove liberados ontem, subiu para 19 o número de recapturados pela Polícia Federal que estão em liberdade. No primeiro julgamento dos habeas corpus de presos na Operação Sanguessuga, na terça-feira passada, seis presos ganharam liberdade. O empresário Adalberto Testa Netto, o sétimo beneficiado da semana passada, estava foragido.
No decorrer da semana, mais quatro suspeitos de participar do esquema de fraude em processo licitatório tiveram a prisão preventiva revogada pelo juiz da 2ª Vara Federal, Jeferson Schneider: Rogério Henrique Medeiros de Freitas, Neureny Aparecida Medeiros, Manoel Vilela Medeiros e Tabajara Montezuma Carvalho.
Ontem o juiz Jeferson Schneider acatou mais duas denúncias de suspeitos de envolvimento no esquema revelado pela Operação Sanguessuga. O assessor do deputado Eduardo Seabra, Pedro Braga de Souza Junior, um dos beneficiados pelo deferimento do HC ontem, e Roberto Arruda de Miranda, funcionário do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, terão a primeira audiência em juízo hoje de manhã.
Desde a semana passada, a juiz Jeferson Schneider acatou 22 denúncias dos suspeitos de envolvimento no esquema de fraude ao processo licitatório de compra de unidades móveis de saúde e equipamentos médicos. Ainda há 59 denúncias do Ministério Público Federal para serem analisadas. Prestaram depoimento ontem Wilber Correa da Silva, Francisco Machado Filho, Jairo Langoni de Carvalho, Carlos José Miranda e Adarildes Maria de Moraes Costa.
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