Várzea Grande possui 29 praças populares

Fundada há 139 anos, Várzea Grande recebeu em 1967 o título de Cidade Industrial de Mato Grosso. Com cerca de 250 mil habitantes, o município tem 146 bairros na zona urbana e 29 praças sociais, além de diversos canteiros centrais com vegetação rasteira e de sombra, ornamental e floral. Nas comemorações do aniversário do município, o prefeito Murilo Domingos anunciou a construção de dois parques (um ambiental e outro aquático) que estão na agenda de realizações da administração municipal.

Com uma política de desenvolvimento baseada na industrialização e no desenvolvimento organizado do comércio, a atuação da Prefeitura tem se pautado nas questões ambientais, zelando por praças, abrindo parques, revitalizando a vegetação ribeirinha, fiscalizando praias, orientando a correta exploração mineral e oferecendo muito verde à população. "O objetivo é democratizar o acesso e a disponibilidade dos serviços públicos. Neste sentido a Secretaria de Meio Ambiente tem procurado, em suas atividades de gestão das praças de Várzea Grande, reverter o processo de concentração de praças nas áreas centrais da cidade como forma de reduzir as carências apresentadas em bairros periféricos", explicou o secretário de Meio Ambiente, José Aguiar Portela.

As praças têm a função de juntar, sociabilizar e harmonizar os moradores. Na reunião para discutir um problema da coletividade, na apresentação de soluções para a comunidade, apresentações artísticas e culturais, shows, feira livre, artesanato e tudo o que houver para degustar. Em uma praça, também se pode esperar, relaxar, ler, refletir, descansar, refrescar.

O coordenador de Arborização da secretaria, Dirson Marques de Oliveira, explicou como funciona o setor. "A coordenação está responsável pela plantação de mudas em praças, canteiros e a margem do rio Cuiabá. A intenção é deixar a cidade mais bonita, aumentar as sombras e a quantidade de verde. O projeto de arborização da avenida Dr. Paraná já está sendo preparado e deve ser implantado em breve". A avenida citada começa na ponte Sérgio Motta e segue até ao trevo do Senai, no Cristo Rei.

Zito Portela, informou que "As podas, plantio e replantio de espécies apontam para a melhoria paisagística da cidade. Ainda tem a instalação de lixeiras, recuperação de calçadas e a colocação de aparelhos de ginástica". O secretário explicou que o custo para manter esses trabalhos é bastante alto. "As plantas, muitas vezes, são maltratadas por pessoas inconscientes, acontecendo o mesmo com os bancos que são destruídos pelo vandalismo de alguns".

O prefeito Murilo Domingos já começou a viabilizar as obras no Tanque do Fancho - uma reserva ambiental permanente que será transformada em um parque ambiental de esportes e lazer - e garantiu a construção de um parque aquático. "Os técnicos já estão trabalhando nesses projetos. Cuidar das praças é um acordo da administração com a comunidade. A prefeitura tem procurado priorizar os bairros mais distantes do centro da cidade por serem mais carentes, mas sem esquecer as regiões centrais".

História das praças- A idéia de que as cidades possuem uma esfera pública, pertencente e usada pela coletividade e uma esfera privada, cuja posse e manutenção respondem aos interesses de um ou mais indivíduos, é bastante antiga, mas só se definiu plenamente com a urbanização grega durante a Antigüidade Clássica.

No Brasil, o conceito de praça é popularmente associado às idéias de verde e ajardinados urbanos. Os espaços públicos que se formaram a partir dos pátios das igrejas e mercados públicos são comumente chamados de adros ou largos. Por este motivo, uma série de jardins urbanos que surgem devido ao traçado viário das cidades (rotatórias, canteiros e grandes avenidas) acaba recebendo o título legal de praça.

As praças podem ser de três tipos: - Praça jardim: local onde a contemplação da vegetal e a circulação são priorizadas. - Praça seca: Largos históricos que suportam intensa circulação de pedestres. - Praça azul: Praças onde a água possui presença fundamental.