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Cidades/Geral
Segunda - 12 de Junho de 2006 às 13:23

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O juiz Jeferson Schneider, da 2ª Vara Federal de Mato Grosso, acatou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra mais dois acusados de integrar a “máfia dos sanguessugas”. O ex-assessor parlamentar do deputado Eduardo Seabra (PTB-AP), Pedro Braga de Souza Júnior, e o ex-funcionário do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Roberto Arruda de Miranda, prestarão depoimento amanhã à Justiça Federal.

Outros cinco acusados são ouvidos hoje. São eles: Wilber Correa da Silva (funcionário da Câmara dos Deputados), Francisco Machado Filho (ex-assessor do deputado federal Nilton Capixaba/ PTB-RO), Jairo Langoni de Carvalho (funcionário do Ministério da Saúde), Carlos José Miranda (laranja do esquema) e Adarildes Maria de Moraes Costa (ex-assessora parlamentar do deputado pastor Pedro Ribeiro/ PMDB-CE).

Schneider acatou até hoje denúncia do MPF contra 22 pessoas. No total, 81 foram denunciadas por lavagem de dinheiro, crime contra a lei de licitações, corrupção e formação de quadrilha.

Pelo menos metade do grupo de 48 pessoas presas durante a Operação Sanguessuga permanece detida sob acusação de pertencer à máfia que fraudava licitações de ambulâncias superfaturadas a prefeituras com recursos do Orçamento da União. A quadrilha foi desbaratada pela Polícia Federal, no início de maio.

Na denúncia encaminhada à Justiça Federal, o MPF aponta nove ex-deputados e o ex-senador matogrossense Carlos Bezerra como os "comandantes políticos" da "máfia dos sanguessugas". A partir do recebimento de propina, os parlamentares "permitiam" que "os golpes contra o Orçamento União pudessem fluir". Segundo a PF, os "golpes" começaram em 2001 e desviaram R$ 110 milhões da Saúde.





Fonte: Olhar Direto

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