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Agronegócios
Segunda - 12 de Junho de 2006 às 10:10

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Rigón ressalta que a arroba em baixa do boi gordo, hoje na casa dos R$ 46,00 quando estava em R$ 48,00 em abril e R$ 52,00 antes dos focos, em outubro, é um dos fatores que acaba desfavorecendo os ovinos na concorrência. Da mesma forma ocorre com os suínos, segundo Rigón vendidos a R$ 1,00 o quilo vivo quando chegaram a R$ 1,80 no ano passado.

Outro fator que prejudica a ovinocultura, afirma, é a importação em ascensão de animais do Uruguai, de onde o quilo vivo do cordeiro é comprado entre R$ 1,70 a R$ 1,60. “Isso é reflexo do dólar em baixa e faz com que os exportadores de São Paulo importem do Uruguai, através de Mato Grosso do Sul, e se creditem de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)”, afirma.

Com o mercado em baixa o JS está abatendo hoje cerca de 400 animais por semana, quando previa neste período estar abatendo 300 animais ao dia. “Enquanto isso vamos buscando o mercado lá fora e acertando a quantia”, diz.

Hoje Mato Grosso do Sul tem um rebanho de cerca de 600 mil ovinos, segundo o novo presidente da Asmaco (Associação Sul-mato-grossense dos Criadores de Ovinos), Bruno Hindo Dittmar, empossado em abril. Com isso, responde por mais de 50% da criação no Centro-Oeste. Ele afirma que a entidade tem atuado principalmente no sentido de informar os sócios e estimulá-los a participar de eventos como feiras, para impulsionar a atividade. “Temos que informar os criadores de como se preparar para produzir cordeiros para o mercado interno e externo”, explica.





Fonte: Clube do Fazendeiro

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