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Internacional
Segunda - 12 de Junho de 2006 às 01:48

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A análise sobre a saída da Venezuela, a renovação das preferências tarifárias dos Estados Unidos e a negociação comercial com a União Européia foram os principais temas discutidos hoje em Quito por analistas da Comunidade Andina (CAN) que preparam os textos da Cúpula presidencial de terça-feira.

Os vice-ministros de Relações Exteriores de Bolívia, Colômbia, Equador e Peru, com o apoio de analistas dos quatro países, se reuniram esta noite a portas fechadas na sede da Chancelaria equatoriana para definir os documentos que serão discutidos por seus governantes.

Esses textos serão revisados na segunda-feira durante a XX Reunião do Conselho Ampliado de Ministros de Relações Exteriores da CAN, na qual os chanceleres dos quatro países fecharão os detalhes dos documentos que serão analisados na Cúpula presidencial.

A situação da CAN após a saída "irrevogável" da Venezuela será, "sem dúvida", um dos principais temas da Cúpula, assegurou à Efe uma fonte que participou da reunião de vice-ministros.

Além disso, a fonte mencionou que os andinos estudam uma posição conjunta para pedir aos EUA que renovem e prolonguem a vigência do acordo de preferências tarifárias (ATPDEA), que concedem à região em troca dos esforços na luta contra o narcotráfico. O acordo expira no fim do ano.

A associação comercial com a UE foi outro tema analisado pelos vice-ministros, embora esses não sejam os únicos problemas e desafios que devem ser discutidos na reunião de Quito, acrescentou a fonte.

Os governantes também discutirão a questão das tarifas, já que, com a saída da Venezuela, somente Colômbia e Equador mantêm a tarifa externa comum da CAN, pois o Peru tem uma política tarifária livre, enquanto a Bolívia taxa seus produtos, bens e serviços em zero, 10% e 15%. Essas diferenças tarifárias poderiam, eventualmente, gerar problemas para algum país.

"Há vários assuntos que devem ser discutidos, mas os principais são Venezuela, o ATPDEA e a negociação estratégica com a União Européia", acrescentou a fonte.




Fonte: EFE

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