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Brasil define seu plano de jogo para a Copa do Mundo
Informações fundamentais da seleção brasileira são de domínio público. Todos sabem a escalação do time e também o plano de jogo que os campeões em exercício pretendem colocar em prática a partir da estréia.
"O Brasil tem que atacar como um time grande e se defender como um pequeno", diz o coordenador técnico Mario Jorge Lobo Zagallo, o sábio da comissão técnica.
Na entrevista coletiva deste domingo em Koenigstein, Zagallo deu números ao plano de jogo do Brasil. Falou que a equipe precisa atacar com seis ou sete homens e na hora de se defender precisa ter pelo menos oito nas trincheiras.
O Brasil entrará em campo com Dida, Cafu, Lúcio, Juan, Roberto Carlos, Emerson, Zé Roberto, Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo e Adriano.
O técnico Carlos Alberto Parreira bate sempre na tecla de que o Brasil não pode cair na armadilha de jogar no 4-2-4, ao atuar com o quadrado mágico no ataque, quatro defensores e só dois mártires, Emerson e Zé Roberto, marcando no meio-de-campo.
A metáfora dele para o plano de jogo do Brasil é mais complicada:
"O Brasil tem que atacar como um peso-pesado e nunca se defender como um peso-pena", disse ele, tentando depois explicar: "Os atacantes precisam ocupar os espaços no meio-de-campo. Podem até ficar só cercando, mas precisam ocupar os espaços, precisam voltar para ajudar", explicou Parreira.
Para Ronaldo e todos os outros do time, o ato de voltar para a defesa é uma doação do ataque aos colegas em nome do sucesso do time.
"Eu e o Adriano vamos nos revezar nesta função para ajudar o meio-campo na hora de marcar. Quem estiver mais perto, volta. O time precisa deste sacrifício dos atacantes na hora de defender. Estamos todos prontos para isso", disse o atacante.
Com tantos doadores e tantas metáforas fica simples entender o plano de jogo do Brasil: Dida pega a bola e sai pelas laterais, passando ora para Cafu, ora para Roberto Carlos. De lá a bola vai para Zé Roberto no meio-campo.
Ele liga com Kaká nas jogadas pela direita e com Ronaldinho pela esquerda. Os meias devem lançar um dos laterais, que fará o ataque final abastecendo por cima ou por baixo os dois centroavantes, Ronaldo e Adriano. Claro que se os laterais não subirem, o abastecimento ao ataque se faz pela via rápida direto dos pés de Kaká ou Ronaldinho Gaúcho.
Quando o Brasil perde a bola, voltam os laterais e os meias fechando os corredores ao lado do campo. Um dos centroavantes, quem estiver mais perto, volta também para cercar a marcação no centro do campo. É isso que Parreira define como "jogar sem bola".
Para Zagallo, o termo é "futebol total": o time se movimentar como um bloco sempre com mais jogadores ao redor da bola do que os adversários.
Nas jogadas de escanteio, o plano é "cada um pega o seu". Os jogadores combinam quem vai marcar qual adversário antes do jogo e Lúcio fica sempre com o mais alto dos rivais.
"Vi muita gente preocupada em marcar a bola, esquecendo-se de um homem livre dentro da área. Isso não pode acontecer. Cada um da defesa tem que marcar um dos atacantes", explicou Parreira na entrevista.
Mesmo no time que mais gostou até agora, a Alemanha, Parreira viu um defeito clássico com a defesa organizada em linha. A Inglaterra, a Costa do Marfim e a Sérvia e Montenegro também mostraram esse problema, algo que anima o treinador do Brasil.
"O Ronaldo dificilmente se coloca numa posição de offside (impedimento). Ele sempre se posiciona no limite. Temos gente para meter esta bola entre os zagueiros e gente para aparecer por trás da defesa adversária sem estar impedido", disse ele.
Bom, se a escalação é conhecida de todos e o esquema tático também, só falta agora combinar com os croatas para que eles não tentem estragar a festa da seleção brasileira na estréia com alguma surpresa tática.
"O Brasil tem que atacar como um time grande e se defender como um pequeno", diz o coordenador técnico Mario Jorge Lobo Zagallo, o sábio da comissão técnica.
Na entrevista coletiva deste domingo em Koenigstein, Zagallo deu números ao plano de jogo do Brasil. Falou que a equipe precisa atacar com seis ou sete homens e na hora de se defender precisa ter pelo menos oito nas trincheiras.
O Brasil entrará em campo com Dida, Cafu, Lúcio, Juan, Roberto Carlos, Emerson, Zé Roberto, Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo e Adriano.
O técnico Carlos Alberto Parreira bate sempre na tecla de que o Brasil não pode cair na armadilha de jogar no 4-2-4, ao atuar com o quadrado mágico no ataque, quatro defensores e só dois mártires, Emerson e Zé Roberto, marcando no meio-de-campo.
A metáfora dele para o plano de jogo do Brasil é mais complicada:
"O Brasil tem que atacar como um peso-pesado e nunca se defender como um peso-pena", disse ele, tentando depois explicar: "Os atacantes precisam ocupar os espaços no meio-de-campo. Podem até ficar só cercando, mas precisam ocupar os espaços, precisam voltar para ajudar", explicou Parreira.
Para Ronaldo e todos os outros do time, o ato de voltar para a defesa é uma doação do ataque aos colegas em nome do sucesso do time.
"Eu e o Adriano vamos nos revezar nesta função para ajudar o meio-campo na hora de marcar. Quem estiver mais perto, volta. O time precisa deste sacrifício dos atacantes na hora de defender. Estamos todos prontos para isso", disse o atacante.
Com tantos doadores e tantas metáforas fica simples entender o plano de jogo do Brasil: Dida pega a bola e sai pelas laterais, passando ora para Cafu, ora para Roberto Carlos. De lá a bola vai para Zé Roberto no meio-campo.
Ele liga com Kaká nas jogadas pela direita e com Ronaldinho pela esquerda. Os meias devem lançar um dos laterais, que fará o ataque final abastecendo por cima ou por baixo os dois centroavantes, Ronaldo e Adriano. Claro que se os laterais não subirem, o abastecimento ao ataque se faz pela via rápida direto dos pés de Kaká ou Ronaldinho Gaúcho.
Quando o Brasil perde a bola, voltam os laterais e os meias fechando os corredores ao lado do campo. Um dos centroavantes, quem estiver mais perto, volta também para cercar a marcação no centro do campo. É isso que Parreira define como "jogar sem bola".
Para Zagallo, o termo é "futebol total": o time se movimentar como um bloco sempre com mais jogadores ao redor da bola do que os adversários.
Nas jogadas de escanteio, o plano é "cada um pega o seu". Os jogadores combinam quem vai marcar qual adversário antes do jogo e Lúcio fica sempre com o mais alto dos rivais.
"Vi muita gente preocupada em marcar a bola, esquecendo-se de um homem livre dentro da área. Isso não pode acontecer. Cada um da defesa tem que marcar um dos atacantes", explicou Parreira na entrevista.
Mesmo no time que mais gostou até agora, a Alemanha, Parreira viu um defeito clássico com a defesa organizada em linha. A Inglaterra, a Costa do Marfim e a Sérvia e Montenegro também mostraram esse problema, algo que anima o treinador do Brasil.
"O Ronaldo dificilmente se coloca numa posição de offside (impedimento). Ele sempre se posiciona no limite. Temos gente para meter esta bola entre os zagueiros e gente para aparecer por trás da defesa adversária sem estar impedido", disse ele.
Bom, se a escalação é conhecida de todos e o esquema tático também, só falta agora combinar com os croatas para que eles não tentem estragar a festa da seleção brasileira na estréia com alguma surpresa tática.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/295450/visualizar/
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