Repórter News - reporternews.com.br
Golpes eletrônicos agora são diários
A cada dia, cinco contas bancárias são invadidas por golpistas fazendo uma movimentação financeira criminosa. Sacam, fazem transferência para conta de terceiros, além de contrair empréstimos deixando a dívida para o correntista.
Os criminosos – chamados de bandidos eletrônicos ou digitais - conseguem a senha do titular da conta e, a partir daí, começam a ficar com o dinheiro. O bando, que estaria agindo há cerca de seis meses, mas que intensificou suas ações de maio para cá, teria roubado mais de R$ 1 milhão.
A Polícia admite ser difícil chegar aos ladrões, pois usam equipamentos de última geração para acessar as contas bancárias. As armas para combater esses bandidos não acompanham o avanço tecnológico. Nessa briga, os ladrões ainda contam vantagem.
Para complicar, a forma como os bandidos agem causa divergência dentro da própria Polícia. A Polícia Federal (PF) – responsável ppor investigar crimes envolvendo os bancos federais - descobriu que os criminosos instalam um equipamento conhecido como “chupa-cabra” nos caixas eletrônicos. Na Delegacia do Complexo do Verdão, as investigações envolvendo bancos particulares apontam a invasão da conta através da internet.
Para o delegado Marcos Alvarez, da Delegacia do Complexo do Verdão, não é fácil localizar onde o bando está praticando as ações criminosas. “Quando se trata de um furto num caixa eletrônico, o sistema de segurança das agências bancárias filma os saques, mas ao se tratar de transferência eletrônica, tudo fica muito mais difícil, pois existem milhares de possibilidades”, admitiu.
Alvarez lembrou que as investigações dependem do rastreamento do IP (Internet Protocol) para saber de onde partiu a transação. Mesmo assim, isso não garante a localização dos criminosos. “Eles (os golpistas) podem ter usado um computador de uma lan house (casa de jogos eletrônicos). Assim, fica muito difícil. Não podemos esquecer que são pessoas espertas, sabem burlar o sistema de segurança”.
O delegado acrescentou que existem muitas formas de conseguir a senha eletrônica de um correntista. “Temos casos do envio de spams (mensagem eletrônica que chega sem autorização) e outros meios que só quem é especialista no assunto poderá listar”.
Outro problema enfrentado pela Polícia é a falta de colaboração dos Bancos. Estes se limitam a orientar os correntistas a registrar um boletim de ocorrência (BO). Com uma cópia da ocorrência na mão, o Banco restitui o valor. A partir daí, a vítima nunca mais aparece para ajudar nas investigações. Os ladrões “agradecem”.
As vítimas são as mais variadas. A secretária I.L., de 58 anos, teve R$ 1.000 sacado de sua conta no Bradesco. Primeiro foi realizado um depósito e, em seguida, sacado o valor em duas vezes. Ela teve a sorte de não ter sido “premiada” com um empréstimo pessoal aumentando o prejuízo.
Há casos em que os bandidos fizeram várias operações para complicar as investigações. É o que ocorreu com o economista C.N., de 46 anos. Descobriu que os criminosos sacaram quase R$ 1.400. Os criminosos fizeram um empréstimo através da Internet, no valor de R$ 940. Ele descobriu a transação on-line após retirar um extrato da conta.
Parte desse valor se transformou em pagamento e parte em saque. Além disso, R$ 1.000 foram transferidos para uma conta-poupança de terceiros. “Foi uma bagunça na minha conta. Só sei que sumiram quase R$ 1.400”.
Os criminosos – chamados de bandidos eletrônicos ou digitais - conseguem a senha do titular da conta e, a partir daí, começam a ficar com o dinheiro. O bando, que estaria agindo há cerca de seis meses, mas que intensificou suas ações de maio para cá, teria roubado mais de R$ 1 milhão.
A Polícia admite ser difícil chegar aos ladrões, pois usam equipamentos de última geração para acessar as contas bancárias. As armas para combater esses bandidos não acompanham o avanço tecnológico. Nessa briga, os ladrões ainda contam vantagem.
Para complicar, a forma como os bandidos agem causa divergência dentro da própria Polícia. A Polícia Federal (PF) – responsável ppor investigar crimes envolvendo os bancos federais - descobriu que os criminosos instalam um equipamento conhecido como “chupa-cabra” nos caixas eletrônicos. Na Delegacia do Complexo do Verdão, as investigações envolvendo bancos particulares apontam a invasão da conta através da internet.
Para o delegado Marcos Alvarez, da Delegacia do Complexo do Verdão, não é fácil localizar onde o bando está praticando as ações criminosas. “Quando se trata de um furto num caixa eletrônico, o sistema de segurança das agências bancárias filma os saques, mas ao se tratar de transferência eletrônica, tudo fica muito mais difícil, pois existem milhares de possibilidades”, admitiu.
Alvarez lembrou que as investigações dependem do rastreamento do IP (Internet Protocol) para saber de onde partiu a transação. Mesmo assim, isso não garante a localização dos criminosos. “Eles (os golpistas) podem ter usado um computador de uma lan house (casa de jogos eletrônicos). Assim, fica muito difícil. Não podemos esquecer que são pessoas espertas, sabem burlar o sistema de segurança”.
O delegado acrescentou que existem muitas formas de conseguir a senha eletrônica de um correntista. “Temos casos do envio de spams (mensagem eletrônica que chega sem autorização) e outros meios que só quem é especialista no assunto poderá listar”.
Outro problema enfrentado pela Polícia é a falta de colaboração dos Bancos. Estes se limitam a orientar os correntistas a registrar um boletim de ocorrência (BO). Com uma cópia da ocorrência na mão, o Banco restitui o valor. A partir daí, a vítima nunca mais aparece para ajudar nas investigações. Os ladrões “agradecem”.
As vítimas são as mais variadas. A secretária I.L., de 58 anos, teve R$ 1.000 sacado de sua conta no Bradesco. Primeiro foi realizado um depósito e, em seguida, sacado o valor em duas vezes. Ela teve a sorte de não ter sido “premiada” com um empréstimo pessoal aumentando o prejuízo.
Há casos em que os bandidos fizeram várias operações para complicar as investigações. É o que ocorreu com o economista C.N., de 46 anos. Descobriu que os criminosos sacaram quase R$ 1.400. Os criminosos fizeram um empréstimo através da Internet, no valor de R$ 940. Ele descobriu a transação on-line após retirar um extrato da conta.
Parte desse valor se transformou em pagamento e parte em saque. Além disso, R$ 1.000 foram transferidos para uma conta-poupança de terceiros. “Foi uma bagunça na minha conta. Só sei que sumiram quase R$ 1.400”.
Fonte:
Da Reportagem
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/295519/visualizar/
Comentários