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Saúde
Domingo - 11 de Junho de 2006 às 06:40

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Levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), referência nacional no tratamento da doença, afirma que 60% das mamografias apresentadas por pacientes encaminhados pelo SUS e por clínicas particulares tiveram de ser refeitas devido à má qualidade do exame - que poderia levar a diagnósticos errados. No hospital de São Paulo, vinculado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o índice chega a 30%.

Entrevistada pelo jornal Folha de S.Paulo, a coordenadora do ambulatório de alto risco de câncer da mama da Unifesp, Rita Darddis, afirma que já recebeu laudos que não indicavam câncer em pacientes que já tinham desenvolvido o tumor. Segundo ela, os problemas nas mamografias vão desde chapas muito escuras ou muito claras, posicionamento errado das pacientes na hora de realizar o exame e laudos errados.

"As falhas são cometidas tanto pelos técnicos de raios X, que não posicionam bem a paciente, até pelo radiologista que emite o laudo", afirma.

Enquanto o Programa Nacional de Controle de Câncer de Mama canadense aceita até 3% de rejeição das mamografias, o índice-limite com o qual o governo brasileiro trabalha é de 10% no máximo.





Fonte: Terra

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