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Deputados são criticados por enviar pêsames à família de Zarqawi
A Frente da Ação Islâmica, um dos principais partidos políticos jordanianos, foi duramente criticada depois que quatro deputados pertencentes à legenda deram os pêsames à família de Abu Musab al-Zarqawi.
Vários analistas criticaram o partido através da imprensa jordaniana, e hoje a imprensa divulga um comunicado assinado por parentes das 60 vítimas fatais dos atentados de novembro de 2005 contra três hotéis em Amã, atribuído ao grupo de Zarqawi.
O jordaniano Zarqawi, líder do braço da Al Qaeda no Iraque, morreu na quarta-feira em um ataque aéreo contra uma casa onde se reunia com vários colaboradores nos arredores da cidade iraquiana de Baquba, ao norte de Bagdá.
O comunicado acusa os quatro membros do partido de "apoiar as ações criminosas cometidas" pelos grupos extremistas que acusam as sociedades e os Governos árabes de infiéis.
Os quatro deputados visitaram na sexta-feira uma tenda instalada pela família de Zarqawi na cidade de Zarqa, a leste de Amã, para receber os pêsames.
Além disso, um dos quatro deputados da Frente da Ação Islâmica, Mohammed abu Fares, o qualificou de "mártir" durante o sermão de sexta-feira em uma mesquita de Amã.
"Consideramos que semelhante comportamento é como uma ''fatwa'' (decreto religioso) para legalizar as ações sujas" dos terroristas, acrescenta a nota.
O jornal "Al Rai" escreve em seu editorial de hoje que "o que Abu Fares disse não pode ser justificado sob os princípios de liberdade de opinião e de expressão".
A Frente da Ação Islâmica, braço político do movimento dos Irmãos Muçulmanos, ocupa 17 das 80 cadeiras da câmara baixa do Parlamento jordaniano e tenta conseguir o maior apoio popular possível antes das eleições gerais de 2007.
Segundo a imprensa, a família de al-Zarqawi pediu aos deputados do partido que intervenham para que o Governo jordaniano peça que seu corpo seja enterrado em Zarqa, sua cidade natal.
Zarqawi foi condenado quatro vezes à morte na Jordânia por cometer ações terroristas.
Vários analistas criticaram o partido através da imprensa jordaniana, e hoje a imprensa divulga um comunicado assinado por parentes das 60 vítimas fatais dos atentados de novembro de 2005 contra três hotéis em Amã, atribuído ao grupo de Zarqawi.
O jordaniano Zarqawi, líder do braço da Al Qaeda no Iraque, morreu na quarta-feira em um ataque aéreo contra uma casa onde se reunia com vários colaboradores nos arredores da cidade iraquiana de Baquba, ao norte de Bagdá.
O comunicado acusa os quatro membros do partido de "apoiar as ações criminosas cometidas" pelos grupos extremistas que acusam as sociedades e os Governos árabes de infiéis.
Os quatro deputados visitaram na sexta-feira uma tenda instalada pela família de Zarqawi na cidade de Zarqa, a leste de Amã, para receber os pêsames.
Além disso, um dos quatro deputados da Frente da Ação Islâmica, Mohammed abu Fares, o qualificou de "mártir" durante o sermão de sexta-feira em uma mesquita de Amã.
"Consideramos que semelhante comportamento é como uma ''fatwa'' (decreto religioso) para legalizar as ações sujas" dos terroristas, acrescenta a nota.
O jornal "Al Rai" escreve em seu editorial de hoje que "o que Abu Fares disse não pode ser justificado sob os princípios de liberdade de opinião e de expressão".
A Frente da Ação Islâmica, braço político do movimento dos Irmãos Muçulmanos, ocupa 17 das 80 cadeiras da câmara baixa do Parlamento jordaniano e tenta conseguir o maior apoio popular possível antes das eleições gerais de 2007.
Segundo a imprensa, a família de al-Zarqawi pediu aos deputados do partido que intervenham para que o Governo jordaniano peça que seu corpo seja enterrado em Zarqa, sua cidade natal.
Zarqawi foi condenado quatro vezes à morte na Jordânia por cometer ações terroristas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/295536/visualizar/
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