Cinco morrem em acidente grave em Mato Gosso
O ônibus saiu de Guarantã do Norte (633 km de Cuiabá), às 13h30 de quinta-feira, com destino a Santa Rosa (RS), onde deveria chegar às 13h45 de hoje. Dos 11 mato-grossenses a bordo, seis embarcaram em Sinop, três em Guarantã, um em Colíder e um em Carlinda.
De acordo com o inspetor Kadur, da PRF de São Gabriel D"Oeste, quando a equipe de socorro chegou ao local havia fumaça, mas não é possível afirmar se isso motivou o acidente. O policial explica que o choque ocorreu provavelmente porque o caminhão da Expresso Mira, com produtos químicos, reduziu a velocidade quando trafegava na rodovia. Com isso, a carreta bitrem, da Transportadora Carolina, carregada de soja, que seguia logo atrás, bateu contra a traseira do caminhão. O ônibus, que vinha por último, se chocou com a carreta, impulsionando os passageiros para a frente.
A maior parte dos feridos, 25, foi levada para o Hospital Municipal José Valdir Antunes de Oliveira, em São Gabriel D"Oeste (município distante 130 km de Campo Grande), o mais próximo do local do acidente. Acionado, o hospital alertou equipes de emergência e ambulâncias de municípios vizinhos, como Rio Verde, para buscar os feridos.
Uma das passageiras morreu ao dar entrada na unidade hospitalar. Outra, gravemente ferida, foi transferida para a Capital. Mas segundo o diretor clínico do hospital, Renato César Oliveira Rodrigues, o estado de saúde dos outros pacientes atendidos é estável. Embora estejam feridos e com fraturas, não há risco de morte.
Oito feridos leves foram levados para o Hospital São Francisco, uma unidade particular. Segundo a direção, os oito passam bem. Um deles foi transferido para Campo Grande porque teve uma fratura na mandíbula.
Para o Hospital São Francisco foram levados quatro pacientes de Mato Grosso. Todos passam bem. São eles: Jair Borges Inhaia, Leide Borges Inhaia e o filho do casal, Tiago Borges Inhaia, de Sinop; além de Orlando Tavares, de Cuiabá.
Para o hospital público foi levada a família de Ezequiel Mendes. Ele, a mulher, Cleonice, e a filha de 7 anos, Ana Paula, que embarcaram em Sinop, tiveram apenas ferimentos leves. Por telefone, Ezequiel contou que morou 14 meses em Sinop e está retornando para o Paraná, para cuidar do sítio do pai. Embora com o pé quebrado, agradece a Deus por estar vivo junto da família. "Foi um milagre".
A reportagem não conseguiu contato com os outros passageiros que embarcaram em Mato Grosso porque até o fechamento desta edição, o PRF Kadur, que atendia a imprensa, não tinha a lista de passageiros, vivos ou mortos. A prioridade ainda era desocupar a via, já que até as 19 horas ela permanecia parcialmente obstruída e com um imenso congestionamento de veículos pesados.
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