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Cidades/Geral
Sexta - 09 de Junho de 2006 às 07:28

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Subiu para 20 o número de denúncias da Operação Sanguessuga acatadas pela Justiça Federal de Mato Grosso. Ontem à tarde, o juiz da 2ª Vara Federal, Jeferson Schneider, acatou mais cinco de suspeitos de participar no esquema de fraude em licitação na compra de unidades móveis de saúde e equipamentos médicos. Wilber Correa da Silva, Francisco Machado Filho, Jairo Langoni de Carvalho, Carlos José Miranda e Adarildes Maria de Moraes Costa estão com a primeira audiência marcada para segunda-feira.

O cinco, como os outros 15 suspeitos, responderão por formação de quadrilha. Entre outros crimes, dependendo de cada caso, estão corrupção passiva, crimes contra a paz pública, crimes contra a administração pública e crimes da lei de licitações.

As audiências dos cinco suspeitos que tiveram as denúncias acatadas ontem terão início às nove horas de segunda-feira e seguirão o horário dos outros dias. O primeiro do grupo a depor em juízo será Wilber Correa da Silva (funcionário da Câmara dos Deputados), seguido por Francisco Machado Filho (assessor do deputado Nilton Capixaba) às 11 horas.

As audiências da tarde começarão com Jairo Langoni de Carvalho (funcionário do Ministério da Saúde) às 14 horas, Carlos José Miranda (considerado laranja da organização) às 16 horas e Adarildes Maria de Moraes Costa (assessora do deputado Pedro Ribeiro) em seguida.

Até hoje, oito pessoas prestaram depoimento na Justiça Federal. Os dois marcados para ontem, de Maria Estela da Silva e Nívea Martins de Oliveira, foram reagendados para sábado, dia 10, às 9 e 11 horas, respectivamente, porque o segundo depoimento, de Rogério Henrique Medeiros de Freitas, durou toda a tarde.

Para hoje estão previstos o depoimento de mais cinco suspeitos: Alessandro Silva de Assis, Ricardo Waldmann Brasil, Tabajara Montezuma Carvalho, Cristiano de Souza Bernardo e Regis Moraes Galheno.

Ainda há 61 denúncias do Ministério Público Federal para o juiz Jeferson Schneider analisar, entre elas as do ex-senador Carlos Bezerra, dos membros da família Trevisan-Vedoin e de Maria da Penha Lino.

Desde segunda-feira, o juiz está acatando as denúncias em grupo de cinco nomes. Pelo fato do processo estar em segredo de justiça, nenhum dos depoimentos foi disponibilizado pela assessoria de imprensa.





Fonte: Diario de Cuiabá

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