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Internacional
Quinta - 08 de Junho de 2006 às 17:31

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Cinco ex-oficiais da Armada argentina começaram a ser julgados nesta quinta-feira nos tribunais de Roma, acusados de homicídio após o desaparecimento de três italianos durante a ditadura militar na Argentina, entre 1976 e 1983.

Os ex-oficiais Jorge Eduardo Acosta, Alfredo Ignacio Astiz, Jorge Raul Vildoza, Antonio Vañek e Héctor Antonio Febres não reconheceram a legitimidade da Justiça italiana para analisar o processo e, por isso, as audiências estão sendo feitas na ausência dos acusados.

O procurador Francesco Caporale acusou os cinco argentinos pelo desaparecimento e morte na Argentina de Angela Maria Aieta, Giovanni Pegoraro e de sua filha Susanna.

O tribunal, presidido por Mario Lucio D'Andria, se reservou a decidir sobre questões preliminares e fixou para o dia 5 de outubro a audiência na qual revelará os pedidos formulados pelos defensores.

O processo envolve também o ex-almirante Emilio Eduardo Massera, mas seu caso foi separado do julgamento, ao qual respondem os outros cinco oficiais, para que se possa verificar se suas condições de saúde lhe permitem estar presente às audiências.

Ontem, o juiz da audiência preliminar Marco Mancinetti determinou que seja enviado às autoridades argentinas o pedido de submeter o ex-oficial a um exame médico.

Marcinetti nomeou como perito Roberto Tatarelli, professor da Universidade Romana La Sapienza e responsável pelo departamento de psiquiatria do hospital Sant'Andrea de Roma. Tatarelli profissional deverá examinar Massera se as autoridades argentinas aceitarem o pedido.





Fonte: Folha Online

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