Cesta Básica em Cuiabá registra maior deflação
De acordo com o consultor econômico da KGM, Maurício Munhoz, responsável pela pesquisa, “a cesta básica de maio está sendo apontada pelo Dieese e pelo governo federal como a mais barata dos últimos 24 anos, levando em conta que na média das capitais pesquisas, o trabalhador pôde adquirir os 13 itens considerados como essenciais com menos de 50% dos salário mínimo, que é de R$ 350”.
Em Cuiabá, acrescenta Munhoz, a cesta básica de maio custou em média 45% do salário mínimo. “Isso, no entanto, não resolve o problema de Mato Grosso ser campeão nacional na produção de alimentos e ainda ter que pagar tão caro pela alimentação”, sustenta ele.
No preço global, a deflação dos gêneros de primeira necessidade em Cuiabá foi a maior registrada no País, já que entre as 16 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Rio de Janeiro teve a maior deflação (-3,83%), enquanto que a cidade do Recife (PE) teve a maior alta, na proporção de 5,62%.
Com o resultado de maio, Cuiabá caiu para a 8ª cesta básica mais cara do País, tendo preços menores que cidades como São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Florianópolis. Cuiabá já chegou a terceira mais cara do país em março.
A maior influência na redução dos preços da cesta cuiabana foi registrada pela banana nanica (-32%) manteiga (-27,4%) e batata (-20,6%), enquanto subiram itens como arroz (12,6%), óleo de soja (6,8%) e café (8,6%).
A KGM Soluções Institucionais adota a mesma metodologia do Dieese para realizar a pesquisa de cesta básica em Cuiabá, o que permite a comparação com as demais capitais brasileiras pesquisadas pela Instituição.
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