Juninho admite que tem mais chances com a saída de Edmílson
"É difícil responder, mas eu acho que sim, mas é melhor o Parreira falar sobre isso", disse o jogador do Lyon ao ser perguntando se suas chances cresceram com a ausência do volante Edmílson, que foi cortado da seleção por causa de uma lesão no joelho direito, ainda no período de treinamento em Weggis, na Suíça.
O pentacampeão francês garantiu que não tem preferência por jogar mais recuado, como atua no Lyon, da França, ou mais avançado no meio-campo, como fazia no Vasco e também na maior parte das vezes em que entra na seleção.
"No Lyon, jogo mais recuado. Na seleção, vinha entrando um pouco mais na frente, mas como gosto de participar bastante do jogo, sempre procurava buscar a bola atrás, Não há diferença para mim, uma das minhas características é jogar em mais de uma posição", afirmou.
Contra a Nova Zelândia, no último amistoso do Brasil antes da estréia na Copa do Mundo (dia 13, contra a Croácia, em Berlim), Juninho entrou no time no lugar de Zé Roberto e formou com Gilberto Silva, que havia substituído Émerson, a dupla de volantes da equipe. Quando Edmílson estava no grupo, Juninho vinha entrando apenas como meia avançado, geralmente no lugar de Kaká.
"Naquele jogo, Parreira pediu para eu ir buscar mais o jogo, ele estava percebendo que naquele momento o time tentava fazer lançamentos mais longos. Ele queria que fosse buscar (o jogo) um pouco mais, trabalhar um pouco mais a bola", explicou o meia, que fez o quarto gol da vitória por 4 a 0 sobre a Nova Zelândia, em Genebra.
Comentários