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Cidades/Geral
Quarta - 07 de Junho de 2006 às 09:35

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Telas, tapetes, móveis, louças, valiosas obras de arte ou simplesmente produtos antigos com valor sentimental. Com o tempo e a falta de conservação adequada, essas peças ficam desgastadas e muitas vezes os proprietários acabam se desfazendo delas. Para que isso não aconteça, existem especialistas na arte da restauração que conseguem recuperar estes objetos danificados, mantendo seus detalhes e características originais.

O processo que envolve a restauração, no entanto, exige não só um trabalho minucioso de recuperação da peça, mas uma pesquisa intensiva para descobrir como ela era originalmente. “Em alguns casos, a pesquisa é a etapa mais difícil da restauração, porque nem sempre conseguimos encontrar uma referência do produto. Precisamos de informações e imagens para que possamos partir para a fase do restauro”, explica o arquiteto Paulo Gazola, proprietário da Reserva Pessoal.

No mercado há quase 20 anos e conhecida principalmente por oferecer uma linha de cama, mesa e banho, com artigos exclusivos assinados pelo arquiteto, a Reserva Pessoal é uma autoridade quando se trata de restauração. O Museu da Casa Brasileira, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), o Museu do Ipiranga, o Museu de Arte Moderna (MAM) e o Palácio Boa Vista, em Campos do Jordão (SP), recorrem à Reserva Pessoal para recuperar e fazer a manutenção das obras de seus acervos. Para conquistar estes clientes Paulo investiu para aprimorar seu conhecimento. Foi para Firenze (Itália) e Nova Iorque (EUA), onde participou de cursos sobre mobiliários dos séculos XVIII e XIX e móveis contemporâneos.





Fonte: Olhar Direto

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