Pode faltar remédio para os 12 mil beneficiados, diz secretário
Outro problema é a substituição dos funcionários presos que atuavam no setor. A secretaria fez os remanejamentos e agora busca sistemas mais eficientes para controle dos estoques. Denúncias de que muitos pacientes foram prejudicados e ficaram sem medicamentos pela ação do grupo estão sendo levantadas, garante Moro. Em relação a atuação do grupo, inclusive de um servidor contratado há um mês, Moro explica que o fato de envolver medicamentos de custos altos, (ampolas que custam até R$ 7 mil a unidade), propicia um assédio grande por parte da indústria farmacêutica. Mas diz que todas as denúncias serão apuradas e os responsáveis punidos. Assegura que as compras de lotes de medicamentos sem licitação serão analisadas com rigor para evitar o superfaturamento.
Desde 2003 este é o terceiro caso de corrupção investigado pela polícia dentro da Secretaria Estadual de Saúde.
Em 2003 uma denúncia envolvendo o superfaturamento do medicamento Sindax, destinado a pacientes cardíacos, resultou em processo. Na época os prejuízos com a compra chegaram a R$ 700 mil para a SES.
No mesmo ano começaram as investigações para apurar fraudes em licitações e sonegação fiscal nas empresas Milênio e Hospfar, também fornecedoras de medicamentos ao Estado. Nesse caso os prejuízos chegaram a R$ 2,8 milhões. (SR)
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