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Cidades/Geral
Quarta - 07 de Junho de 2006 às 08:03

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Podem faltar medicamentos para parte dos 12 mil pacientes que têm direito aos remédios de alto custo, admitiu ontem o secretário estadual de Saúde, Augustinho Moro. Segundo ele, a Discom era uma das principais fornecedoras de medicamentos, tanto na venda por licitações como nas diretas. Como as compras da empresa estão suspensas, a secretaria terá que buscar alternativas e podem haver problemas para reposição de estoques.

Outro problema é a substituição dos funcionários presos que atuavam no setor. A secretaria fez os remanejamentos e agora busca sistemas mais eficientes para controle dos estoques. Denúncias de que muitos pacientes foram prejudicados e ficaram sem medicamentos pela ação do grupo estão sendo levantadas, garante Moro. Em relação a atuação do grupo, inclusive de um servidor contratado há um mês, Moro explica que o fato de envolver medicamentos de custos altos, (ampolas que custam até R$ 7 mil a unidade), propicia um assédio grande por parte da indústria farmacêutica. Mas diz que todas as denúncias serão apuradas e os responsáveis punidos. Assegura que as compras de lotes de medicamentos sem licitação serão analisadas com rigor para evitar o superfaturamento.

Desde 2003 este é o terceiro caso de corrupção investigado pela polícia dentro da Secretaria Estadual de Saúde.

Em 2003 uma denúncia envolvendo o superfaturamento do medicamento Sindax, destinado a pacientes cardíacos, resultou em processo. Na época os prejuízos com a compra chegaram a R$ 700 mil para a SES.

No mesmo ano começaram as investigações para apurar fraudes em licitações e sonegação fiscal nas empresas Milênio e Hospfar, também fornecedoras de medicamentos ao Estado. Nesse caso os prejuízos chegaram a R$ 2,8 milhões. (SR)





Fonte: A Gazeta

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