Fraude na venda de medicamentos
Os servidores Marciam José de Campos, Rubens Mauro Ribeiro e o superintendente Nelino Manoel de Toledo, há um mês no cargo, foram presos de manhã, no trabalho.
A delegada fazendária Alana Cardoso coordenou as investigações nos últimos 60 dias, a partir da denúncia da venda de medicamentos com a tarja "gratuito" em farmácia comercial da cidade, sinalizando que os medicamentos da Farmácia de Alto Custo estavam sendo furtados. Crime que, por ser praticado por agente público, é chamado peculato.
As investigações se concentraram inicialmente em Marciam José de Campos, funcionário responsável pelo controle dos estoques e solicitação de medicamentos. A pedido da polícia, a Justiça determinou gravações das conversas telefônicas do PABX da farmácia e do celular de Marciam. Ele é acusado de ter retirado pelo menos sete caixas do medicamento Hepsera, destinado aos portadores de hepatite crônica e que custam em média R$ 750 cada. Marciam vendeu no comércio por R$ 300, além de fitas para medição de glicemia. As gravações e degravações foram entregues ao juiz Rondon Bassil Dower Filho, da 4ª Vara Criminal, que decretou as prisões temporárias com base nas conversas entre os acusados, que negociavam o pagamento das propinas e a antecipação de pagamento das faturas da Discom.
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