Pelo menos mais três pessoas estariam envolvidas na fraude
Conforme a delegada, os três servidores presos estão sendo enquadrados criminalmente por corrupção passiva e peculato (furto praticado por funcionário público no exercício da função). Por cada um desses crimes podem pegar entre dois e 12 anos de prisão.
Já o diretor da Discom, Rafael de Carvalho Fraga, está sendo indiciado por corrupção ativa, enquanto continua sendo investigado por sonegação fiscal. Ao final da entrevista coletiva, o secretário Augustinho Moro anunciou a demissão dos três servidores: Nelino Toledo, Marcian Campos e Rubens Mauro Ribeiro. Como nenhum é funcionário de carreira, não há necessidade de sindicância ou outro procedimento administrativo.
Rafael Fraga, que se apresentou à delegada Alana Cardoso com o delegado Francisco Faiad, negou participação nos crimes. Faiad disse que não vê envolvimento dele em qualquer prática de roubo, venda fraudulenta ou outros crimes e que espera revogar a prisão. (AA)
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