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Cidades/Geral
Quarta - 07 de Junho de 2006 às 07:02

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Confira alguns trechos da entrevista com Ronildo Medeiros, dono da empresa Frontal:

Diário - O senhor conhece essas Darci Vedoin e Luiz Antônio Vedoin? Qual a ligação da Frontal com a Planam?

Ronildo – Conheço os dois. Nenhuma.

Diário - Pela investigação, há quatro empresas utilizadas pelo senhor para fraudar licitações: a Vedomed, a Unisau, a Frontal e a Via Trading. O senhor é o proprietário de todas?

Ronildo – Sou proprietário da Frontal e a Via Trading a gente abriu em Salvador em parceria com um amigo nosso, mas nunca vendeu nada.

Diário - Entre as empresas apontadas como participantes dos processos licitatórios, há uma em nome de Manoel Vilela de Medeiros, seu pai. Essa empresa é administrada pelo senhor? Existe há quanto tempo? Tem endereço?

Ronildo – Sim. Tem endereço, sim. Eu não sei te precisar há quanto tempo, mas a gente montou numa época em que a Frontal estava com problema de crédito.

Diário - Tinha negócio com prefeituras de Mato Grosso? E outros Estados? De que tipo?

Ronildo – Sim. A gente participava de licitações. Puxávamos nos sites as licitações em andamento ou olhando em jornal e Diário Oficial. E as que interessavam a gente participava.

Diário - Existia mesmo um “esquema” para fraudar processos licitatórios? Ronildo – De forma nenhuma.

Diário - Maria da Penha Lino é citada pelo senhor em gravações feitas pela Polícia Federal. Qual era a relação da Frontal com ela?

Ronildo – Com a empresa nada. Mas eu sim, porque antes de trabalhar no Ministério da Saúde ela prestava alguns trabalhos para mim.

Diário - Outros familiares do senhor também foram presos, como sua esposa, seu pai, irmã e sobrinhos. Qual a participação deles nos negócios da Frontal?

Ronildo – É. Achei estranho inclusive eles serem presos. A Neureny (Miranda, irmã de Ronildo) é auxiliar financeira minha. Então, o que eu mandava fazer ela fazia. A Angelita (Nunes) confeccionava as propostas. Quer dizer: tudo aquilo sob a minha orientação. O Rogério é representante comercial, corria atrás de negócios, quer dizer, nada a ver. Minha esposa (Cíntia Medeiros) também nunca participou.





Fonte: Diário de Cuiabá

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