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Sexta - 01 de Fevereiro de 2013 às 07:54

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Quase candidato à presidência da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), o prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), aproveitou a eleição da nova presidência para criticar a atuação da entidade na representação das prefeituras perante os governos estadual e federal.

Para o pedetista, a entidade não se engajou, por exemplo, na questão dos atrasos do Estado em efetuar os repasses destinados ao setor da saúde às prefeituras e consórcios municipais. “Na verdade, a AMM não atua em nenhum quesito. Tem feito mais lobby dos prefeitos do que defendido seus diretos. É uma entidade subserviente”, disparou.

Apesar de ter uma lista de propostas de mudanças para a associação, o pedetista recuou da disputa pela presidência. Segundo ele, o motivo foi ter se identificado com o projeto do candidato derrotado, o prefeito de Alto Paraguai, Adair José Alves Moreira (PMDB).

Para Pivetta, a AMM ainda precisa melhorar os aspectos de transparência das ações adotadas, definir que tipo de serviços vai prestar aos prefeitos e enxugar a folha de pagamento. “Tem que haver uma equipe com capacidade técnica e enxuta. Não permitir que ela seja um cabidão de empregos”, disparou.

Os pontos criticados foram justamente os apontados pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), como avanços adotados na gestão de seu correligionário, Meraldo Sá, ex-prefeito de Acorizal e hoje secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar.

“A AMM era uma entidade empreguista. Não exercia seu verdadeiro papel. Hoje virou uma central de projetos, um ponto de apoio aos prefeitos”, ressaltou, reconhecendo, no entanto, ser necessário mais “vigilância” quanto aos recursos municipais. (LN)




Fonte: DO DC

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