Parreira alerta para velocidade e ataque da Croácia
Para o técnico Carlos Alberto Parreira, ganhar o primeiro jogo é uma obrigação e por isso a Croácia é hoje o maior obstáculo entre a seleção e o sexto título mundial.
Parreira disse na terça-feira que conhece bem a Croácia e contou também que tem espiões acompanhando os últimos amistosos dos adversários.
Segundo o treinador, é uma seleção que precisa ser tratada com todo respeito e muito cuidado. Parreira disse que a Croácia vem alternando jogos bons e ruins e mudando muito o time, e que o jogo mais importante que fizeram foi em março, quando venceram a Argentina por 3 x 2 em Genebra, Suíça.
"Os alas deles saem muito e são muito rápidos como os nossos, vão sempre ao ataque. Tem também aquele garoto de 19 anos (Niko Kranjcar) que é filho do treinador e tem as mesmas características que o Kaká, e alimenta muito bem o ataque. Na defesa eles jogam com um esquema de três zagueiros e um volante", disse Parreira, tentando provar que de Croácia ele conhece.
Émerson, o anjo protetor da defesa brasileira, também parece ser Croácia desde menino e fala muito bem dos adversários que a seleção enfrentará no dia 13 de junho, em Berlim.
"Não vai ser fácil. A Croácia é uma seleção que sempre nos dificultou muito. Tem bons jogadores, muitos dos quais eu conheço de ter jogado contra. Tem aquele atacante, (Ivan) Klasnic, que joga no Werder Bremen e fez uma temporada muito boa no Werder Bremen e no futebol alemão. Não vai ser fácil, tem que ficar de olho."
Ronaldinho Gaúcho, por sua vez, faz a linha de que todos os adversários são iguais e mesmo com bom poder ofensivo ele acha que os croatas devem tomar precauções.
"Quase todas as seleções que jogam contra a gente mudam o estilo de jogo. Jogam quase só no contra-ataque. A gente tem que ter a consciência de que é muito difícil marcar gols pois todos jogam fechadinhos atrás", disse o melhor jogador do mundo nas duas últimas eleições da Fifa.
Comentários