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Internacional
Terça - 06 de Junho de 2006 às 08:07

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As autoridades de Pequim responderam hoje a um relatório de Washington reconhecendo que o tráfico de pessoas, especialmente de mulheres e crianças, é um problema na China, embora o quadro esteja se modificando.

"Os casos de tráfico humano estão diminuindo na China e realizamos um grande progresso no combate" ao problema, disse o porta-voz Liu Jianchao, do Ministério de Assuntos Exteriores.

"A China dá muita importância à proteção dos interesses e direitos legítimos do povo chinês e ao combate do tráfico de pessoas, principalmente mulheres e crianças", afirmou Liu.

"É um problema regional e inclusive internacional, por isso desejamos cooperar com outros países neste aspecto e melhorar os esforços destinados a combater este fatídico tráfico", disse o porta-voz.

O sexto Relatório sobre Tráfico Pessoas, apresentado nesta segunda-feira pelo Departamento de Estado americano, apresenta uma "lista negra" ou "terceiro grau" de países que não combatem diretamente esse tipo delito.

A China encontra-se no grupo intermediário, que corresponde ao dos países que fazem alguns esforços, mas não o suficiente, contra essa atividade criminosa.

O tráfico de seres humanos na China deve-se à política do filho único (1980), que restringe o crescimento demográfico do país mais povoado do mundo a apenas um filho por família, e às dificuldades que os chineses encontram para adotar, o que incentiva os traficantes a seqüestrarem e venderem crianças.

A China tem um dos maiores índices mundiais de desproporção entre gêneros, com 119 homens por cada 100 mulheres.





Fonte: EFE

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