Presas na operação Sanguessuga querem transferência de prisão
Uma de suas clientes, Cíntia Cristina Medeiros, ainda não se entregou. Ele aponta que além de problemas de saúde, Cíntia estaria com medo. "A situação no presídio é complicada. As outras presas não aceitam a presença delas lá", ressaltou o advogado, acrescentando que sua cliente, junto com o esposo, Ronildo Pereira Medeiros, devem se entregar ainda hoje.
A advogada da família Trevisan-Vedoin, Laura Gisele Spínola também afirma já ter feito o mesmo pedido para a 2ª Vara e direto para o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson, mas que não obteve resposta. Da família há três mulheres presas, sendo Cléia Maria Trevisan, a filha Alessandra Trevisan Vedoin e a nora, Helen Paula Cirineu Vedoin. "Já fiz o pedido e ninguém deu bola (sic). Elas estão sendo ameaçadas", conta a advogada.
Secretário adjunto da Sejusp, Sebastião Ribeiro disse que se receber algum pedido de transferência vai negar, porque não há local para transferi-las. O presídio Ana Maria Couto é o único feminino no Estado. "Se quiserem posso transferi-las para Rondonópolis, onde em uma cela há 50 presas", concluiu Sebastião.
A reportagem não conseguiu localizar a diretora da Penitenciária, Dinalva Silva. Entretanto, na semana passada ela negou problemas no presídio, lembrando que as presas da operação ficam separadas das demais e em "salas de aula". (AF)
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