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Cidades/Geral
Terça - 06 de Junho de 2006 às 07:11

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As mulheres presas na operação "Sanguessuga" pedem transferência da penitenciária Ana Maria Couto May. A defesa alega que elas são tratadas pelas demais detentas como "presas vips" e estariam com medo. O advogado de defesa da família Medeiros, Otto Medeiros, protocolou ontem, na 2ª Vara Federal de Mato Grosso, o pedido de transferência.

Uma de suas clientes, Cíntia Cristina Medeiros, ainda não se entregou. Ele aponta que além de problemas de saúde, Cíntia estaria com medo. "A situação no presídio é complicada. As outras presas não aceitam a presença delas lá", ressaltou o advogado, acrescentando que sua cliente, junto com o esposo, Ronildo Pereira Medeiros, devem se entregar ainda hoje.

A advogada da família Trevisan-Vedoin, Laura Gisele Spínola também afirma já ter feito o mesmo pedido para a 2ª Vara e direto para o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson, mas que não obteve resposta. Da família há três mulheres presas, sendo Cléia Maria Trevisan, a filha Alessandra Trevisan Vedoin e a nora, Helen Paula Cirineu Vedoin. "Já fiz o pedido e ninguém deu bola (sic). Elas estão sendo ameaçadas", conta a advogada.

Secretário adjunto da Sejusp, Sebastião Ribeiro disse que se receber algum pedido de transferência vai negar, porque não há local para transferi-las. O presídio Ana Maria Couto é o único feminino no Estado. "Se quiserem posso transferi-las para Rondonópolis, onde em uma cela há 50 presas", concluiu Sebastião.

A reportagem não conseguiu localizar a diretora da Penitenciária, Dinalva Silva. Entretanto, na semana passada ela negou problemas no presídio, lembrando que as presas da operação ficam separadas das demais e em "salas de aula". (AF)





Fonte: A Gazeta

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