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Além de retirar a candidatura, o senador Randolfe Rodrigues (Psol) passou a apoiar Pedro Taques (PDT) na concorrência. PSDB e PSB também apoiam o pedetista
Taques disputa presidência com Renan
Reviravolta na tarde desta quinta-feira colocou Pedro Taques em bloco ‘independente’ para concorrer com Renan Calheiros
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL) abdicou de disputar a eleição da presidência do Senado Federal e deixa agora o comando único da oposição a candidatura de Renan Calheiros (PMDB) para o mato-grossense Pedro Taques (PDT). Com o novo cenário o pedetista agora passar a ter o apoio do PSDB, PDT, PSB.
A decisão foi tomada após reunião entre os congressistas que avalizaram qual nome poderia reunir mais votos. Ao final da tarde desta quinta-feira (31), ficou definido assim, que Taques lideraria o bloco do grupo ‘independente’. Em resposta à decisão, Aécio Neves da cúpula tucana, oficializou o apoio contra Calheiros.
A oposição estava em um dilema em relação à votação com a disponibilidade do nome de Randolfe e Taques, que passaram a discutir, na sequência, se os dois manteriam a candidatura ou se algum deles abriria mão da disputa. Num primeiro momento, chegou a ser confirmado que ambos disputariam, contudo, o cenário mudou.
A decisão de manter uma única oferta de nome dá uma maior chance na corrida pelo pleito ao grupo independente, uma vez que, agora, não precisa dividir os votos. Mesmo assim, é sabido que Renan Calheiros possui ainda a maioria esmagadora de apoiadores, e que se, a contagem de votos fosse hoje, seria encaminhado à presidência.
Álvaro Dias, líder dos tucanos na Casa, chegou a admitir ao Diário de Cuiabá, que reconhecia que o adversário possuía grande apoio, contudo, a proposta apresentada aos colegas de parlamento seria de que era necessária uma mudança de postura e recuperação de credibilidade dos senadores perante a sociedade.
“Não há milagre para transformar minoria em maioria. A oposição é limitada numericamente, mas por isso mesmo temos que mostrar que esse confronto não é entre oposição e governo, mas de quem quer mudar e de quem está satisfeito com a atual situação”, declarou.
Quanto ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), também optou ao final da noite de ontem, apoiar Taques. A legenda chegou a cogitar lançar o nome do senador Antônio Carlos Valladares, porém, após se reunir com sua cúpula e com o próprio pedetista, abriu mão.
Fora declarações partidárias, já confirmaram que votam em Taques os senadores Cristovam Buarque (PDT), Eduardo Suplicy (PT) e Álvaro Dias (PSDB, além de Lídice da Mata, da Bahia. Jayme Campos (DEM), que também é de MT, ainda não definiu o voto.
Adversário - Calheiros, representante do estado de Alagoas, já liderou o Senado anteriormente, sendo que renunciou ao cargo após ter sido denunciado no escândalo “Renangate”, onde a empreiteira Mendes Júnior teria efetuado pagamentos à sua imante, a jornalista mato-grossense Mônica Veloso, ainda em 2007.
Em consequência a essas acusações, ainda na semana passada, Roberto Gurgel, procurador-geral da República, encaminhou as denúncias ao Supremo Tribunal Federal (STF), acusando o peemedebista de ter apresentando notas frias relacionadas à venda de bois, para comprovar rendimentos utilizados ao pagamento de pensão à filha.
A decisão foi tomada após reunião entre os congressistas que avalizaram qual nome poderia reunir mais votos. Ao final da tarde desta quinta-feira (31), ficou definido assim, que Taques lideraria o bloco do grupo ‘independente’. Em resposta à decisão, Aécio Neves da cúpula tucana, oficializou o apoio contra Calheiros.
A oposição estava em um dilema em relação à votação com a disponibilidade do nome de Randolfe e Taques, que passaram a discutir, na sequência, se os dois manteriam a candidatura ou se algum deles abriria mão da disputa. Num primeiro momento, chegou a ser confirmado que ambos disputariam, contudo, o cenário mudou.
A decisão de manter uma única oferta de nome dá uma maior chance na corrida pelo pleito ao grupo independente, uma vez que, agora, não precisa dividir os votos. Mesmo assim, é sabido que Renan Calheiros possui ainda a maioria esmagadora de apoiadores, e que se, a contagem de votos fosse hoje, seria encaminhado à presidência.
Álvaro Dias, líder dos tucanos na Casa, chegou a admitir ao Diário de Cuiabá, que reconhecia que o adversário possuía grande apoio, contudo, a proposta apresentada aos colegas de parlamento seria de que era necessária uma mudança de postura e recuperação de credibilidade dos senadores perante a sociedade.
“Não há milagre para transformar minoria em maioria. A oposição é limitada numericamente, mas por isso mesmo temos que mostrar que esse confronto não é entre oposição e governo, mas de quem quer mudar e de quem está satisfeito com a atual situação”, declarou.
Quanto ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), também optou ao final da noite de ontem, apoiar Taques. A legenda chegou a cogitar lançar o nome do senador Antônio Carlos Valladares, porém, após se reunir com sua cúpula e com o próprio pedetista, abriu mão.
Fora declarações partidárias, já confirmaram que votam em Taques os senadores Cristovam Buarque (PDT), Eduardo Suplicy (PT) e Álvaro Dias (PSDB, além de Lídice da Mata, da Bahia. Jayme Campos (DEM), que também é de MT, ainda não definiu o voto.
Adversário - Calheiros, representante do estado de Alagoas, já liderou o Senado anteriormente, sendo que renunciou ao cargo após ter sido denunciado no escândalo “Renangate”, onde a empreiteira Mendes Júnior teria efetuado pagamentos à sua imante, a jornalista mato-grossense Mônica Veloso, ainda em 2007.
Em consequência a essas acusações, ainda na semana passada, Roberto Gurgel, procurador-geral da República, encaminhou as denúncias ao Supremo Tribunal Federal (STF), acusando o peemedebista de ter apresentando notas frias relacionadas à venda de bois, para comprovar rendimentos utilizados ao pagamento de pensão à filha.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/29659/visualizar/
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