Juiz adia júri de Suzane para julho e nomeia defensor público
O adiamento aconteceu após a defesa de Suzane abandonar o plenário. A decisão foi motivada pelo fato de o juiz indeferir o pedido de adiamento do júri feito pelos advogados, que alegavam a ausência de uma importante testemunha.
Ao abandonar o plenário, a defesa pressionou o juiz para que nova data fosse marcada. Para o promotor Roberto Tardelli, os advogados agiram de 'má fé'.
O Ministério Público chegou a pedir que Suzane deixasse o plenário presa, mas o juiz decidiu manter a jovem em prisão domiciliar. Ela recebeu o benefício do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e está no apartamento do ex-tutor e advogado, Denivaldo Barni, desde o último dia 29.
O juiz também nomeou um defensor público e um substituto para o júri, no caso de a defesa de Suzane não comparecer. Ele disse que vai notificar a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) sobre a atitude dos advogados.
Recursos
O advogado Mário de Oliveira Filho, que também defende Suzane, disse nesta segunda-feira que entrou no STJ (Superior Tribunal de Justiça) com um recurso para transferir o julgamento para o interior de São Paulo.
Oliveira Filho disse que também apresentou um recurso contra a decisão do TJ (Tribunal de Justiça de São Paulo), que permite que a entrevista concedida por Suzane à Rede Globo e veiculada em abril último seja exibida aos jurados.
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