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Saúde
Segunda - 05 de Junho de 2006 às 14:17

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Os pacientes e profissionais de Saúde envolvidos com o tratamento da aids já podem acessar a versão preliminar do Guia de Consenso Adultos e Adolescentes HIV 2006, na página www.aids.gov.br, para obter informações sobre os medicamentos adotados no combate à doença.

Segundo o assessor técnico do Programa Nacional de DST/Aids, Orival Silveira, o guia também será encaminhado por mala direta a todos os infectologistas e médicos clínicos ou de outra especialidade, que tenham algum cadastro nos serviços de tratamento de aids. Além disso, o guia será editado na forma de manual a ser distribuído pelo Ministério da Saúde.

"No guia de terapêutica, mais conhecido pelo meio médico e pelos pacientes portadores do HIV e aids, como Consenso, publicado anualmente, temos a indicação das melhores combinações dos medicamentos no início de terapia. Para quando o vírus se torna resistente temos quais são os medicamentos que devem substituir os que foram adotados como terapia inicial", explicou em entrevista ao Programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional.

O assessor esclareceu que, independentemente da severidade da doença e de quando foi diagnosticada, existem critérios para começar o tratamento antirretroviral ou para a definição do coquetel de medicamentos.

Segundo o assessor, com o passar do tempo o vírus vai se tornando resistente ao medicamento, sofre mutações no seu material genético e aí é o momento de trocar o tipo de remédio. "Mas não existe o medicamento mais ou menos forte. O que existe é que alguns pacientes têm efeitos colaterais e outros não, e o médico assistente deve observar, com o auxílio do paciente", informou.

Silveira disse ainda que no caso das crianças os princípios ativos acompanham os dos adultos, a diferença é que há um leque menor para oferecer e também há alterações na formulação. "Como crianças não ingerem comprimidos, os medicamentos são em forma de xaropes e soluções orais", afirmou.

O assessor do Programa Nacional de DST/Aids lembrou que o medicamento é distribuído gratuitamente no Brasil, e que não existe antirretroviral vendido em farmácia no país, todo ele é distribuído nas unidades dispensadoras de medicamento, vinculadas a um serviço de atendimento ambulatorial ou hospitalar.

"Existe também uma gama de exames complementares que vão orientar o médico para ver se aquele medicamento está fazendo efeito. São exames caros feitos de três a quatro vezes ao ano, vai depender da evolução do paciente. Tudo isso está na rede pública de forma gratuita".





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