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Economia
Segunda - 05 de Junho de 2006 às 12:21

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De acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), Mato Grosso tem o segundo maior preço de gasolina na bomba do país (R$2,960), ficando atrás apenas do Estado de Roraima (R$2,975). Em terceiro está o Acre (R$2,951) e quarto Tocantins (R$2,788). São Paulo é o Estado onde a gasolina tem o menor preço (R$2,421), seguido por Minas Gerais (R$2,429), Piauí (R$2,490) e Ceará (R$2,544).

Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo), existem razões para que o preço da gasolina no Estado se diferencie dos demais. Inclusive acima do que é cobrado em estados mais distantes dos grandes centros, como o Acre e Roraima, por exemplo.

O sindicato apontou que uma das principais razões da alta do preço é a logística, pois a gasolina que abastece os postos do Estado vem da cidade de Paulínia (SP) e do Estado Goiás – também proveniente de Paulínia - via rodovias. O que encarece o preço final do frete, além do ICMS (Imposto Sobre Operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal). Enquanto que os estados do Acre e Roraima são abastecidos por refinarias da região Norte via fluvial, que torna o produto mais barato.

O custo operacional de um posto de gasolina em Mato Grosso, segundo o sindicato, é bem mais alto do que nos demais estados. A gasolina chega nos postos de Mato Grosso a R$2,48, mas com os encargos que têm que ser pagos a Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente), Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Secretaria de Segurança e o Alvará de Funcionamento, o preço se eleva.

O sindicato ainda alega que tem posto de gasolina no Estado que paga de três a quatro mil reais só de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Outro fator que também contribui são os gastos com a folha de pagamento, já que é a única a ser ajustada de acordo com o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Mato Grosso conta hoje com 750 postos em todo o Estado. O sindicado diz que para que o preço diminua é preciso que o governo também contribua, abaixando o valor dos impostos e investindo numa forma de transporte mais barata, via ferrovias por exemplo.





Fonte: Midia News

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