Sindipetróleo explica porque MT tem a 2ª gasolina mais cara do país
Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo), existem razões para que o preço da gasolina no Estado se diferencie dos demais. Inclusive acima do que é cobrado em estados mais distantes dos grandes centros, como o Acre e Roraima, por exemplo.
O sindicato apontou que uma das principais razões da alta do preço é a logística, pois a gasolina que abastece os postos do Estado vem da cidade de Paulínia (SP) e do Estado Goiás – também proveniente de Paulínia - via rodovias. O que encarece o preço final do frete, além do ICMS (Imposto Sobre Operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal). Enquanto que os estados do Acre e Roraima são abastecidos por refinarias da região Norte via fluvial, que torna o produto mais barato.
O custo operacional de um posto de gasolina em Mato Grosso, segundo o sindicato, é bem mais alto do que nos demais estados. A gasolina chega nos postos de Mato Grosso a R$2,48, mas com os encargos que têm que ser pagos a Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente), Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Secretaria de Segurança e o Alvará de Funcionamento, o preço se eleva.
O sindicato ainda alega que tem posto de gasolina no Estado que paga de três a quatro mil reais só de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Outro fator que também contribui são os gastos com a folha de pagamento, já que é a única a ser ajustada de acordo com o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Mato Grosso conta hoje com 750 postos em todo o Estado. O sindicado diz que para que o preço diminua é preciso que o governo também contribua, abaixando o valor dos impostos e investindo numa forma de transporte mais barata, via ferrovias por exemplo.
Comentários