Suzane e Cravinhos podem ter julgamento separado
Os advogados de defesa dos três jovens decidirão em reunião com juiz responsável sobre a escolha dos jurados antes do início do julgamento. Entre 21 pessoas pré-selecionadas, devem ser escolhidos sete jurados. Os advogados podem opor-se à presença de algum jurado. Como Suzane e os irmãos Cravinhos têm defesas separadas, eles poderiam escolher diferentes pessoas para o júri, o que forçaria a realização de julgamentos separados já que o réu não pode ser submetido a jurados que não deseje.
Se isso ocorrer, o segundo julgamento seria realizado entre os dias 17 e 21 de julho. Nesta mesma reunião, os advogados de Suzane pedirão que a sua cliente não entre ao mesmo tempo que os irmãos na sala do julgamento e que eles não fiquem de frente durante a sessão.
Os advogados de Suzane já afirmaram que desejam um julgamento separado dos irmãos Cravinhos. Mauro Otávio Nassif e Mário Sérgio de Oliveira alegam que as defesas de Suzane e dos irmão são conflitantes. A defesa de Suzane tentará provar que a jovem, que tinha 19 anos na data do assassinato, foi levado pelo namorado Daniel Cravinhos a cometer o crime. Segundo o advogado Nassif, Suzane "era escrava psíquica" e foi coagida moralmente por ele.
Para comprovar a tese, eles reforçarão a informação que Suzane perdeu sua virgindade com o namorado aos 15 anos, o que comprovaria a influência do jovem sobre a adolescente. Os advogados darão preferência por juradas mulheres que, segundo eles, seriam mais capazes de entender a relevância do fato.
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