Parreira não vai poupar titulares
Um dos favoritos ao título do Mundial, o time de Carlos Alberto Parreira enfrentou apenas adversários fracos nos últimos meses. Desde outubro, quando venceu a nanica Venezuela por 3 a 0, em Belém, pela última rodada das eliminatórias, a equipe coleciona vitórias contra oponentes ingênuos.
Com a força máxima em campo, a seleção somou 20 gols e não sofreu nenhum nesse período. Além da vitória contra os venezuelanos, o time goleou os Emirados Árabes, por 8 a 0, superou a Rússia, por 1 a 0, e derrotou o Lucerna, por 8 a 0.
"Não me importo com os adversários. Nesta fase, o importante é preparar o time. Isso nós estamos fazendo'', disse Parreira. No domingo passado, o time ainda fez um jogo-treino com o sub-20 do Fluminense e venceu por 13 a 1, em Weggis.
A Nova Zelândia é fraca no futebol. A equipe só disputou o Mundial de 82, quando perdeu para o Brasil por 4 a 0. Atualmente, a equipe ocupa a 118ª posição no ranking da Fifa.
A estratégia da seleção de não enfrentar nenhuma equipe que estará disputando o Mundial é oposta à dos seus adversários na primeira fase da Copa. Croácia, Japão e Austrália apostaram em rivais que vão atuar no torneio. Os croatas, por exemplo, escolheram quatro times que vão estar também na Alemanha - dois deles de primeira linha (Argentina e Espanha). O Japão, por sua vez, jogou e empatou com a Alemanha. A Austrália pega amanhã a Holanda.
Apesar dos fracos adversários, os jogadores dizem que o amistoso em Genebra é importante. "Temos que fechar a nossa preparação na Suíça com uma vitória. Vai ser importante para o time ganhar moral'', declarou Adriano, parceiro de ataque de Ronaldo no jogo que marcará a despedida da seleção da Suíça. A delegação brasileira está desde o último dia 22 no país. Parreira já adiantou que não poupará nenhum titular.
Na quarta, o volante Edmílson, com fortes dores no joelho direito, foi submetido a uma ressonância magnética, que constatou uma lesão no menisco lateral. Acabou cortado.
Mineiro, do São Paulo, foi chamado e ficará no banco hoje.
BRASIL
Dida; Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho; Adriano e Ronaldo. Técnico: Carlos Alberto Parreira
NOVA ZELÂNDIA
Nicholson; Bouckenooghe, Hay, Bunce e Wilson; Vicelich, Smith, Gregorio e Mulligan; Webster e Killen. Técnico: Ricki Herbert
Local - Estádio: de Genebra (Suíça)
Horário – 12 horas
Juiz: não divulgado
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