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Marco Aurélio Garcia: Brasil não pretende liderar América Latina
O assessor especial para assuntos internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marco Aurélio Garcia, afirmou que o Brasil não pretende liderar a América Latina e que não é impossível conseguir uma aproximação dos governos de Caracas e Washington, segundo declarações publicadas neste domingo em Buenos Aires.
"O Brasil não pretende ser o líder da região", disse Marco Aurélio, em visita à capital argentina, em entrevista concedida ao jornal La Nación.
O funcionário brasileiro comentou que o governo do presidente Lula dialoga com a Venezuela e os Estados unidos, para aproximar os presidentes Hugo Chávez e George W. Bush, dizendo que as relações entre os dois podem melhorar.
"Sempre conversamos com Chávez e Bush, e com as autoridades dos dois governos. Brasil e Argentina têm boas relações com os Estados Unidos. As variáveis internacionais são muito errantes. Acho que dão atenção exagerada à Venezuela", destacou.
Sobre a insistência de Chávez em nunca perdoar Bush por sua suposta participação no golpe de Estado que o tirou do poder em 2002 por algumas horas, García afirmou que "nada é irreversível". "Nos últimos vinte anos temos visto situações que pareciam impossíveis. Agora se discute a aproximação entre o Irã e os Estados Unidos. Isto pode ocorrer aqui, e é desejável", explicou.
O assessor da Presidência admitiu que o conflito entre Argentina e Uruguai pela construção de duas fábricas de celulose sobre um rio da fronteira entre os dois países "colocou em evidência a fragilidade das instituições do Mercosul".
"Nós nos vimos impedidos de ir além e agora esperamos que o caso seja resolvido em Haia (Corte Internacional de Justiça)", onde a Argentina apresentou uma queixa por suposto risco de contaminação do Rio Uruguai.
"O Brasil não pretende ser o líder da região", disse Marco Aurélio, em visita à capital argentina, em entrevista concedida ao jornal La Nación.
O funcionário brasileiro comentou que o governo do presidente Lula dialoga com a Venezuela e os Estados unidos, para aproximar os presidentes Hugo Chávez e George W. Bush, dizendo que as relações entre os dois podem melhorar.
"Sempre conversamos com Chávez e Bush, e com as autoridades dos dois governos. Brasil e Argentina têm boas relações com os Estados Unidos. As variáveis internacionais são muito errantes. Acho que dão atenção exagerada à Venezuela", destacou.
Sobre a insistência de Chávez em nunca perdoar Bush por sua suposta participação no golpe de Estado que o tirou do poder em 2002 por algumas horas, García afirmou que "nada é irreversível". "Nos últimos vinte anos temos visto situações que pareciam impossíveis. Agora se discute a aproximação entre o Irã e os Estados Unidos. Isto pode ocorrer aqui, e é desejável", explicou.
O assessor da Presidência admitiu que o conflito entre Argentina e Uruguai pela construção de duas fábricas de celulose sobre um rio da fronteira entre os dois países "colocou em evidência a fragilidade das instituições do Mercosul".
"Nós nos vimos impedidos de ir além e agora esperamos que o caso seja resolvido em Haia (Corte Internacional de Justiça)", onde a Argentina apresentou uma queixa por suposto risco de contaminação do Rio Uruguai.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/296832/visualizar/
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